segunda-feira, 14 de julho de 2014

DON'T CRY FOR ME ARGENTINA

DON’T CRY FOR ME ARGENTINA

O Rio amanheceu sorrindo e eu, com a alma lavada.
Acertei em cheio nas minhas previsões, o que não significa absolutamente nada, pois prever a derrota do Brasil para Holanda era barbada e até que saiu barato, apenas três a zero.
Meu coração alemão ficou preocupado, pois “los hermanos” deram “tudo de si” endurecendo o jogo, mas no final, prevaleceu a lógica.
Os alemães venceram e convenceram. São os melhores do mundo indiscutivelmente, o melhor conjunto, cada qual cumprindo seu papel a risca e com perfeição. Sem estrelismos!
Temos que reconhecer que os argentinos foram grandes lutadores dentro de campo e se a final tivesse sido contra o Brasil, aí sim estaríamos lamentando, pois a contragosto, reconhecemos que a seleção portenha e muito melhor que a nossa.
Não sei exatamente os motivos que nos levaram a ter essa implicância com os argentinos, talvez seja a arrogância, pois o país desfrutava de um bom padrão de vida até o início dos anos setenta, a ponto de não se considerarem sulamericanos.
Segundo eles, eram europeus legítimos, que nasceram abaixo da linha do Equador “por um descuido de Dios”.
Ter a pretensão de afirmar que Maradona foi melhor que Pelé é o maior descaramento, blasfêmia, pecado mortal que nem mesmo o Papa pode perdoar.
Sábado a tarde, em nossa caminhada rotineira pela Praça da Macumba, notamos que duas camionetes estavam estacionando sobre a calçada, defronte  escola publica, impedindo a passagem de pedestres.
Olhando com mais cuidado, verifiquei que existiam outros sete carros estacionados irregularmente, todos argentinos. Eram treze ao todo, que tomaram conta da pequena praça.
Quando um dos motoristas abriu a parte traseira de um dos veículos, notei um amontoado de isopores de todos os tamanhos, provavelmente com a comida dos gringos.
No domingo pela manhã, repetindo o trajeto com Vick, meu fiel escudeiro, vi os hermanos tomando o café da manha, espalhando dejetos e sujeira pelo local, sem contar o fedor de mijo, pois os sacanas dormiram sentados, considerando havia pelo menos, quatro em cada veículo.
Acredito, que como mijar é mais simples, mijaram nos jardins do parque, reservando as cagadas para um viaduto que fica nas proximidades.
Hoje pela manha, no caminho ao escritório, fiquei abismado com o numero de pessoas que dormiam numa Copacabana emporcalhada.
Acredito que mais de mil, a maioria argentinos, notados pela roupas e bandeiras, enrolados em sacos de dormir, tomavam conta da praia.
Imagino a fedentina do local.
A Feema e serviços de saúde, terão que interditar Copacabana por pelo menos uma semana, para limpeza e dedetização.
A água do mar deve ter ficado mais grossa, de tanto xixi e merda.
A grande maioria de argentinos que tomou conta da cidade é o típico turista indesejado.
O duro, sem dinheiro nem educação, que suja a cidade gastando quase nada.
O “farofeiro portenho”.
Esses não deixarão saudade, só prejuízos e trabalho adicional para os garis.
Espero que desinfetem com rapidez, para que possamos voltar a normalidade.
Por essas e muitas outras, minha implicância com o “hermanos mui amigos” tende a aumentar!
“Vaia com Dios” e que fiquem por lá!

José Roberto- 14/07/14


2 comentários:

  1. Viva a Alemanha, que nos tirou um peso das costas, pois aguentar os argentinos, caso fossem campeões, seria dose!!!
    Com a cabeça inchada, é chegada a hora da partida.
    Já vão tarde, gringaços!!!

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  2. Indubitavelmente, a vitória e o título de campeão mundial foram para a melhor seleção da Copa das Copas. Parabéns aos alemães por tudo que fizeram e pelo legado que deixaram na Bahia, bem como pelo belo futebol que apresentaram. A Argentina mostrou claramente que foi melhor que o Brasil, jogando táticamente bem, sobretudo com um meio campo muito bem armado, destacando as boas atuações do ex-corinthiano Mascherano. Como a seleção brasileira abandonou o meio campo só restou ao MST tomar posse.

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