PLANOS DE SAÚDE E O IMPOSTO DE RENDA

PLANOS DE SAÚDE E O IMPOSTO DE RENDA

O IPEA-Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada já foi um órgão muito respeitado.

Criado em 1964 e remodelado em 1967, ao invés de tornar-se um filhote da ditadura, analisou a conjuntura nacional de forma independente, realizando pesquisas, estudos, gerando relatórios objetivos sobre a realidade brasileira, ao arrepio da censura e das forças ocultas.

Nem mesmo os poderosos militares ousaram interferir no trabalho do IPEA, pela reconhecida capacidade de seus técnicos e pela qualidade dos estudos realizados.

A independência do Instituto, depois transformado em Fundação, atravessou incólume os governos pós-revolução, até a chegada do PT.

Nossa experiência, ao longo desses dez anos sofridos, sob o jugo petista, comprovou a velha tese “de onde pouco se espera, é daí que não sai nada”, ou seja, os oportunistas e despreparados camaradas, provaram, que possuem o “Toque de Midas ao Contrário”, onde põem a mão, ao invés de ouro, vira merda!

A derrocada do Instituto se intensificou com a chegada a Secretaria de Assuntos Estratégicos, ao qual esta subordinada, do lambe-cu, fingido e descarado Mangabeira Unger, que depois de falar o diabo sobre Lula, pediu humildemente desculpas, aceitando a indicação para o cargo.

A primeira providência do vira-latas arrependido, foi meter o bedelho no IPEA, indicando Marcio Pochmann para presidente, causando um êxodo dos técnicos mais experientes, que se negaram a trabalhar com um fantoche.

Desde então cagadas se sucederam, com o IBGE assumindo papel de destaque, assumindo funções que deveriam ser executadas pelo IPEA.

Eis porem que se fez a luz.

Um brilhante pesquisador do agonizante órgão, depois de anos(anus) de estudos, concluiu, que a Receita Federal não deveria conceder dedução aos contribuintes, pela grana gasta com os planos privados de saúde.

Argumenta, em defesa de sua inovadora tese, que ao abrir mão desses recursos, o governo subsidia os estratos superiores de renda, estimulando a compra dos planos e beneficiando indiretamente esse mercado especifico, em detrimento das classes menos favorecidas, que tem que recorrer ao SUS.

Provavelmente esse imbecil, desfruta de um bom plano de saúde subsidiado pelo Instituto, repleto de mordomias, sem jamais ter recorrido ao sistema publico de saúde, pois essa é uma experiência marcante, daquelas que os pobres jamais esquecem.

Esse pesquisador de araque, deve viver em outra galáxia, pois na conjuntura atual, até os planos de saúde privados estão rateando, prestando serviços de péssima qualidade, mesmo assim, um pouco melhor que o SUS.

Com exceção dos planos “top”, aqueles que só os ricaços conseguem bancar, marcar exames, principalmente alguns mais delicados, exigem tempo e paciência dos associados.

Cito o caso do Eletros Saúde, do qual sou associado desde longa data, e mesmo como aposentado, ainda me descontam uma grana mensal.

Minha mulher, ao tentar marcar um teste ergométrico em março, só conseguiu uma vaga para meados de junho. Ainda bem que trata-se de um exame de rotina, pois graças a Deus, desfruta de boa saúde.

Essa tendência de demora tende a piorar, principalmente no Rio e talvez em todo o país, pois as dezenas de laboratórios independentes que existiam, centrais de exames e congêneres, foram comprados por dois grandes grupos de medicina social.

Os nomes originais foram mantidos, para disfarçar esse grande monopólio que está sendo formado sob as “barbas” das Agencias reguladoras, ou por incompetência ou por interesses escusos.

E ainda aparece um cretino do IPEA sugerindo ao governo para ferrar ainda mais a classe média, pois pelo que a mídia tem mostrado e provado, o SUS, é o primeiro passo para a eternidade.

Jose Roberto- 31/05/13