segunda-feira, 3 de junho de 2013

O HOMEM DA CUECA

O HOMEM DA CUECA

Até alguns anos atrás, a figura folclórica do emissário responsável por entregar a grana nas falcatruas, era conhecido como “O Homem da Mala”.
Esse condutor da grana era o cara de mil e uma utilidades.
Freqüentava sub-reptciamente gabinetes de políticos, de autoridades civis e militares, de juizes, prefeitos e governadores, levando sempre a tiracolo a inseparável maleta 007.
Esses James Bond as avessas, freqüentava até mesmo vestiários dos times de futebol, principalmente as vésperas de partidas decisivas, em busca de um jogador que fraquejasse ou de um arbitro que não resistisse “as verdinhas”.
No imaginário dos jornalistas ou dos dedos duros, invejosos por não serem destinatários do generoso apetrecho, surgiam as mais variadas considerações sobre o conteúdo de tais maletas: dólares, ouro, diamantes?
Dinheiro nacional só em última hipótese, em negociações mequetrefes, que nem deveriam merecer destaques na mídia.
Nos meios políticos, após a redemocratização do país, o ex-presidente do PFL, Jorge Bornhausen, era comumente citado pelos adversários, como o “Homem da Mala”, não sei exatamente por quais razões, porem posso facilmente deduzi-las.
Conhecendo os meandros de nossa política, a corrupção endêmica e permanente que cresce como erva daninha, não seria temerário arriscar que nossos partidos possuam um ou mais “homens da mala”.
Como o brasileiro é muito criativo, coube a camarilha petista inovar, substituindo a Mala pela Cueca.
Antes da passagem triunfal do bastão, um ex-governador de Brasília e seus asseclas, foram filmados escondendo dinheiro nas meias, nos bolsos e em sacos de supermercado, ajoelhando e rezando em agradecimento a essas oferendas. Esses crápulas, alem de presos deveriam ser excomungados, porem, continuam por aí, livres, leves e soltos.
O PT  nos tem ensinado lições para jamais serem esquecidas.
Não preciso enumerá-las, pois quem leu algum dos meus escritos já deve estar cansado de tanta repetição, porem friso novamente: para consertar os estragos, só daqui a 500 anos.
A primeira descoberta de dólares na cueca, num aeroporto de São Paulo, conseguiu tirar do limbo um político cearense inexpressivo, cujo demérito era ser irmão do Mensaleiro José Genoino.
Para não receber respingos das cagadas do mano, até o nome do cabra é diferente, José Guimarães, todavia, o espertalhão ficou conhecido nacionalmente quando seu assessor foi pego com as cuecas entulhadas de dólares.
O PT solidário com os membros de suas falanges, premiou o safardana indicando-o como seu líder na Câmara Federal, dentro da premissa do EX-Melhor Presidente,  de que ali existiam mais de 300 picaretas.
Se o Batráquio apedeuta que sabe tudo, doutor honoris causa, falou e disse, acredito piamente em sua afirmativa, achando apenas que pelo menos dessa vez, foi muito modesto.
Os petistas criaram o modismo e o negócio da cueca pegou.
Pegou a ponto de nos aeroportos, as partes mais vistoriadas e submetidas a exames de raio X, serem justamente as partes baixas, na região sacal.
O problema é que alguns fiscais mais delicados e que levam a sério suas atribuições, gostam confirmar os exames com toques nas ditas regiões.
As vezes, descobrem dólares(caso recente em Brasília) e outras muambas, as vezes apenas estrovengas avantajadas.
Li em colunas de fofocas de revistas pouco confiáveis, que marcas de grife internacional, estudam a possibilidade de fabricar Cuecões de luxo, com aberturas digitais codificadas, facilitando o acesso às partes íntimas, bem como o armazenamento de coisas secretas, a gosto do freguês.
Sucesso garantido de vendas.
Corruptos de plantão, já fazem filas nas portas das “Daslus” de nossa generosa terra, aguardando ansiosamente a chegada do tão precioso artefato.

José Roberto- 03/06/13






Um comentário:

  1. Tem petista, que alem de esconder dinheiro na cueca, deve estar escondendo no fiofó.
    Imaginação é o que não falta para essa cambada!!!

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