quarta-feira, 4 de abril de 2012

A VOLTA DO PROTECIONISMO

A VOLTA DO PROTECIONISMO

Dona Dilma, em suas poucas viagens tem demonstrado falta de
tato em seus pronunciamentos, especialmente na Alemanha, quando reclamou dos
recursos adicionais alocados pelos bancos europeus, para socorrer os paises da
zona do euro, inflando o volume de moeda circulante, parte da qual ingressa no
mercado brasileiro como capital especulativo.
Dilma que de economia não entende “patavinas”, assessorada
por um ministro que também é um zero a esquerda, insiste em apelidar a liquidez
extra do mercado internacional de “tsunami monetário”, com reflexos no Brasil,
principalmente na valorização do real.
A experiente Ângela Merkel não deixou a grosseria passar em
branco, pois alemão não gosta de engolir sapos, prefere uma boa “cerva”,
retrucando sobre medidas protecionistas adotadas por nosso país, sobretaxando
produtos industrializados, principalmente veículos.
Mais tarde, em outro pronunciamento, aproveitou para nos dar
mais uma alfinetada, dizendo: “Essa senhora vem à Alemanha nos dizer o que temos
que fazer? Ora, a Alemanha vai bem obrigado apesar de tudo. Mas eu vou
aproveitar para dar um conselho a ela... antes de vir aqui reclamar das nossas
políticas econômicas, por que ela não diminui os gastos do governo dela e
diminui os juros que são exorbitantes no Brasil? Se eu posso emprestar dinheiro
a juros baixos e o meu povo pode ganhar juros absurdos lá no país dela, não vou
ser eu que direi ao meu povo que não faça isso.
Ela que torne a especulação no país dela menos atraente”
Temos uma tradição protecionista que vem de longe, acirrada no tempo dos
militares, quando fechamos nossas fronteiras, tentando copiar com 10 anos de
atraso, os produtos tecnológicos fabricados no exterior.
Os únicos beneficiados com essas medidas protecionistas que retardaram
nossos passos ao desenvolvimento, foram os contrabandistas e muambeiros, que
deitaram e rolaram durante a vigência desse período insano, que somente
terminou no curto reinado do Saco Roxo
Collor de Mello.
A única medida lógica durante sua breve e catastrófica passagem pela
presidência, foi a “segunda abertura de nossos portos”.
Depois de conseguir a duras penas, derrubar as barreiras impostas pelo
USA ao nosso suco de laranja, cismamos agora, graças a chiadeira dos
vinicultores gaúchos, de aumentar os impostos sobre os vinhos importados,
inclusive do mercosul, para proteger a produção nacional.
Ora bolas, produzimos alguns vinhos de boa qualidade, só que os preços
são salgadíssimos.
A grande maioria de nossa produção é para ser consumida em postos de beira
de estrada, em churrascarias, por camioneiros e eventuais transeuntes.
Os vinhos importados já são taxados expressivamente, e agora que estamos
nos acostumando a consumir produtos de boa qualidade por preços acessíveis,
querem nos obrigar a tomar “vinagre nacional”.
Corta essa gauchada!
Deixem de chorar e tratem de produzir bons vinhos com bons preços.
Desde que agrade nosso paladar, o brasileiro não deixará de ser patriota.
Mas proteger porcaria é recuar no tempo e no espaço, solução plausível
apenas na mente distorcida, protecionista e estatizante dos petistas.

José Roberto- 04/04/12

5 comentários:

  1. Já vem por aí, o aumento de IPI para bebidas! Ângela Merkel foi ética ao não mencionar a corrupção brasileira, que só perde,mundialmente, para a Nigéria. Uma vergonha!!!
    Luizinho.

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  2. Quem somos nós para dar lições de moral ou do que quer que seja para uma Alemanha.
    Deveriamos limpar primeiramente nossas cocheiras para nos arvorarmos defensores de qualquer valor, pois atualmente pouco valemos.

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  3. Quem somos nós para dar conselhos a Alemanha ou a outro país qualquer?
    A não ser de como tapear o povo e surrupiar sua grana.

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  4. Esse governo petista e de lascar.
    Lula gostava duma manguaça, como agora não pode beber, estão querendo sobretaxar os vinhos e outras bebidas importadas.
    Vamos sobretaxar a cachaça e viva o Scotch!!!

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  5. Investir em educação é reduzir o custo Brasil é muito mais importante do que o protecionismo barato. Nós exportamos minério para China e eles conseguem colocar no Brasil produtos com tecnologia, na área metal-mecânica inferiores aos produzidos aqui. E a coisa não fica somente nesta área. Temos de ter um grande salto na educação, nas pesquisas e desenvolvimento de produtos para avançarmos na competição internacional, caso contrário estaremos perdendo a nossa competitividade em relação principalmente aos países asiáticos.

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