quinta-feira, 12 de abril de 2012

EFEITO CASCATA

EFEITO CASCATA

As coisas estão se complicando, pois a cada dia o Jornal
Nacional adiciona mais denuncias sobre a teia de corrupção, tecida pelo
“empresário” Carlinhos Cachoeira.
Presenciamos atônitos o efeito cascata, no caso “efeito
Cachoeira”, pois os desdobramentos da crise, acirrada com a exposição das
gravações, demonstra a existência no planalto central, de uma nova e imensa
bacia hidrográfica, irrigada pelas águas caudalosas, turvas e fétidas da mais
intrigante “Cachoeira” descoberta em “terras brasilis”.
Alem do ex-caçador de corruptos Demóstenes Torres (cara de
pau mor), uma meia dúzia de deputados federais, outras tantos estaduais,
desponta agora como provável integrante da teia, o governador de Brasília,
Agnelo Queiroz, já enredado em escândalos anteriores.
Esse Agnelo, que de cordeiro não tem nada(Agnelo vem do
latim, agnus,(i)- cordeiro-segunda declinação), realmente não cheira bem,
mantendo a tradição de Brasília produzir governadores afeitos a pratica de
meter a mão nos cofres públicos, a exemplo de José Roberto Arruda, Joaquim
Roriz e o tampão Paulo Otavio.
Não sei até quando conseguirá se manter, a medida que seus
auxiliares diretos vão sendo desmascarados e exonerados.
Não adianta querer dar uma de corno, alegando que não sabia
de nada, ou que foi o último a saber, pois caso seja realmente instalada a CPI,
mesmo com tiro de festim, deverá ser abatido para satisfazer a mídia, tal qual
boi de piranha.
Por falar em corno, com saída de Demóstenes que não deverá
tardar, assumirá em seu lugar, um suplente sem votos, Wilder Pedro de Moraes,
dono de uma construtora que cedo ou tarde entrará nas manchetes, mas cuja
mulher, bandeou-se para os lados de Carlinhos Cachoeira.
Esse Cachoeira e mesmo danado, baixinho, feinho, mas não
perdoa nem mulher de amigo.
Outro que está com as barbas de molho é o governador de
Goiás, Marconi Perillo, desafeto do Batráquio, que está torcendo para vê-lo
enredado na teia da viúva negra(do Cachoeira).
A medida em que os fios forem sendo puxados, os nomes dos
comparsas irão surgindo, políticos de todos os partidos, funcionários públicos,
construtoras, a máfia do lixo, etecetera e tal!
O presidente do PT, Rui Falcão, batendo na mesma tecla do
Ex-“melhor Presidente..”, afirma que a CPI servirá para demonstrar e condenar aqueles
que montaram a farsa do Mensalão, cujo julgamento esperamos que comece agora em
maio.
Esse petista debilóide se faz de mané, diante dos crimes
cometidos por José Dirceu, Delúbio Soares, o carequinha de Minas e dezenas de
políticos, que compõe a turma dos quarenta ladrões do Mensalão.
É óbvio que a justiça deva se empenhar, para levar aos
tribunais e a cadeia, essa turma de gatunos oportunistas que durante um bom
período surfaram tranqüilos na grana e nas águas do Cachoeira.
Trata-se de outra quadrilha, dentre as muitas existentes no
Congresso e imediações, porem, todas da mesma laia, do mesmo naipe, merecendo o
mesmo fim.
Pena que na prática as coisas não ocorram conforme os
anseios do povo.
Mesmo sem muitas esperanças, ficamos na expectativa de que
esse efeito cascata, provocado pelo Cachoeira, se transforme num efeito dominó,
com as peças corruptas caindo uma a uma.

José Roberto- 12/04/12

3 comentários:

  1. Esse Cachoeira vai transformar Brasilia num mar de lama.
    O baixinho tem mais conexões que "tubos Tigre", e muita gente grande está enrolada em suas teias.
    Vamos aguardar o desenrolar do novelo.

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  2. No momento em que Cachoeira sacar do caderno secreto e deixar escapar a lista do pessoal da "Caixinha", aí sim o circo vai pegar fogo.
    Dificil é acreditar nas reais intenções dessa CPI, que talvez seja apenas para deixar tudo em banho maria.

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  3. Assim como o Cachoeira no Estado de Goiás existem nos outros estados caciques da contravenção em geral. Estes contraventores são sustentáculos de vários políticos. Por isso só não acredito que esta CPI mista, como diz o Simão, de mussarela/calabresa, dê em alguma coisa. No máximo servirá para tirar o foco do mensalão, que também tem tudo para terminar em pizza completa de quatro queijos. Em Brasília o que mais se fabrica é pizza, muito mais que São Paulo, capital italiana do país.

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