sexta-feira, 13 de abril de 2012

DIA INTERNACIONAL DO BEIJO

DIA INTERNACIONAL DO BEIJO

Estava em duvida, quanto ao texto de hoje, porem optei por
um assunto mais leve e gaiato, dando uma trégua aos temas políticos.
Escutei a notícia de manhã, no trajeto para o escritório.
Inventaram mais essa, dia do beijo, que por coincidência cai
numa sexta-feira 13, dia propício para Globo reprisar trechos de sua novela que
fez muito sucesso em 2002, “O Beijo do Vampiro”.
Essa meninada sem limites, já gasta os “beiços” de tanto se
beijar, sem o menor pudor, nas portas das escolas, dos colégios e nas
faculdades onde o “pega” é pra valer, ou o buraco é mais embaixo.
Nos bailes carnavalescos, nos blocos, em especial na Bahia,
existem até competições para ver quem beija mais, numa troca anti-higiênica de
babos e bafos.
“Vai nascer sapinho, na sua boquinha, de tanto você beijar”,
quem se lembra dessa antiga marchinha de carnaval que já previa o advento dos
beijoqueiros?
O problema maior, é que alem do sapinho, a moçada está
sujeita a contrair herps, doenças infecciosas tipo amigdalite e até mesmo a
perigosa hepatite.
O beijo, que antigamente era um ato sublime, apequenou-se,
tornou-se algo corriqueiro e sem importância, onde os contendores se esforçam
para engolir, um, a língua do outro.
No meus bons tempos de rapaz, pegar na mão da namorada(das
sérias) levava uma semana. Beijar de leve nos lábios, um mês. Pegar nos
peitinhos(ato sublime) levava séculos.
Hoje,com essa modernismo de “ficar”, tudo é feito de
imediato, sem preâmbulos, sem clima e até mesmo sem emoção, de forma mecânica e
totalmente desprovida de sentimentos(o amor passa longe).
O beijo antigamente era coisa tão séria, que os lanterninhas
dos cinemas(a maioria nem sabe que existiram lanterninhas), dirigiam a luz de
seus flash-lights(faroletes) para os ocasionais ousados, demovendo-os de suas
intenções, chegando em alguns casos, a convidar o casal de namorados a se
retirar.
Recordo, que até nas praças publicas em Piracicaba, os
guardinhas(cada praça tinha um guardinha) abordavam os beijoqueiros,
instando-os a serem mais comportados. Eu mesmo levei um monte de advertências.
Tempos de inocência!
Apesar de não ter nada contra, pois evolui a duras penas com
o passar do tempo, aprendendo a aceitar coisas não convencionais, respeitando a
preferência sexual de cada um, pois tenho até alguns amigos gays, por sinal, um
deles, velho amigo, porem, acho estranho presenciar dois marmanjos se beijar na
boca, cena comum em bares da Rua Farme de Amoedo.
Beijo entre mulheres não choca tanto, mas entre homens acho
realmente esquisito.
Deve ser o meu lado machista, difícil de ser domado, pois
“burro velho não perde a barda”. Pode melhorar, mas fica o ranço!
Recomendo a meus leitores, não pelo fajuto dia de hoje, mas
que beijem suas amadas, hoje e sempre, “comme il faut”, com o carinho e a
emoção de antigamente.

José Roberto- 13/04/12

3 comentários:


  1. Boa crônica lembrando dos tempos em que os beijos eram atos sublimes.
    Lembro bem dos lanterninhas que também existiam aqui no Rio, só que não eram tão enérgicos.
    Bons tempos!
    Pedro Paulo

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  2. Deixe de ser careta e saudosita, sinais típicos da velhice.
    Tome um viagra e saia beijando.
    Eu vou beijar, deitar e rolar.

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  3. Estou mais preocupado pelo fato de hoje ser sexta-feira treze, de que ficar beijando.
    Já coloquei o galho de arruda atraz da orelhoa, peguei 7 figas e coloquei sal atraz da porta.
    No creo em brujas, pero que las ay, ay!
    Os beijos ficam para depois.

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