quinta-feira, 24 de março de 2022

SAIA A FRANCESA, MILTON RIBEIRO


 

SAIA A FRANCESA, MILTON RIBEIRO

 

Bolsonaro dá muito azar, além de ser pessimamente assessorado na escolha dos Ministros da Educação.

Uma área tão importante, descontruída pelo lulopetismo,  que imbecilizou o ensino no país, formando gerações de analfabetos funcionais, transformando nossas universidades em templos de ensinamentos retrógrados da esquerda e locais onde a moral e os bons costumes foram totalmente subvertidos.

Tão ou mais importante que a área econômica,  bem aquinhoada e suprida de técnicos de reconhecida excelência, Bolsonaro já na largada de seu governo, na Educação, começou com o pé esquerdo, indicando como ministro Ricardo Velez Rodriguez, um colombiano naturalizado Brasileiro.

Nada contra os colombianos, porem essa foi de lascar. Indicar um estrangeiro para cuidar de nossa língua e educação, cacete!

O colombiano quase não esquentou a cadeira, durando pouco mais de dois meses, sendo substituído por Abraham Weintraub, um economista e professor, peitudo e desbocado, louco para arranjar uma briga, com alguma experiência na área, porem, sem jogo de cintura no trato com políticos.

Se envolveu em muitas picuinhas e apesar de bem intencionado, não resistiu a pressão da mídia, ficando no cargo pouco mais de um ano.

Em julho de 2020 foi substituído por Milton Ribeiro, pastor presbiteriano e advogado, que coordenava cursos de mestrado na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

Péssima escolha, pois lugar de pastor não é chefiando ministério, pois além de viciados em recolher dízimos, tendem sempre a favorecer colegas e religiosos, especialmente os de sua igreja.

Com uma bela pose mas com a língua solta, falou demais e fora do contexto em diversas ocasiões, tendo sempre que se retratar a posteriori, alegando que não era bem assim, que foi um mal entendido...

Uma se suas pérolas, foi quando afirmou, que “ assim como na Alemanha, a universidade no Brasil, não deveria ser para todos”, devendo dar-se prioridade ao ensino técnico.

Obviamente, um ensino técnico de boa qualidade é muito importante para o país, que normalmente carece de mão de obra especializada, mas não podemos restringir nem elitizar o acesso ao ensino superior.

Aos trancos e barrancos, com muitos problemas no Mec e nas avaliações do Enem, Ribeiro foi levando, tendo aguentado no cargo por quase dois anos, o mais longevo no governo atual.

Porem, depois dessa última escorregada perante uma plateia de religiosos, onde mencionou a preferencia por pastores, “que são melhores que os políticos”, portanto, sendo os mais indicados a coordenar a destinação e aplicação de verbas do ministério, ou algo parecido, a coisa fedeu.

Tornando-se pública  sua fala, tanto  políticos como entidades da área de educação e até mesmo a bancada evangélica do Congresso, exigem a pronta demissão do ministro.

As cartas já estão na mesa e Bolsonaro deve deixar de ser turrão, agindo rapidamente, “sugerindo” ao seu subordinado, que pegue o boné e saia de mansinho.

Não é tempo de gerar desgastes ao governo.

E que haja maior rigor e capricho na próxima escolha.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 24/03/22

 

 

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