GASOLINA A
PREÇO DE OURO
Sabemos que
a culpa não é de Bolsonaro nem da Petrobras, mas a gasolina está fodendo com o
brasileiro.
Antes mesmo
do conflito entre Rússia e Ucrânia, já estava muito cara para nossos padrões e
agora, devido ao rebosteio geral, com o preço do barril de petróleo mais caro
que um barril de vinho de boa qualidade, temos que gastar a sola do sapato,
pois encher um tanque de gasolina é privilégio para poucos.
Nessa hora é
que ficamos putos, lembrando que os malandros dos ministros, juízes,
procuradores, deputados, senadores e até os merdas de vereadores, podem rodar a
vontade, nos carros que nos pagamos, com as generosas quotas de combustível custeadas
com nosso suor.
Esses
safados não se importam, fazem um jogo de cena, os do contra culpando o
governo, outros atribuindo a alta ao aumento do petróleo, mas todos rodando e
passeando tranquilos, pois para essa escumalha não há tempo ruim.
Quando penso
que um litro de gasolina custa mais que uma cerveja comum, quase chegando ao
custo das artesanais IPA e APA que muito aprecio, fico danado, pensando em
utilizar cada vez menos o carro, para compensar com a “brejas”, enchendo a
pança de prazer, sem poluir o ambiente com fumaça dos escapamentos, pois até a
abundância de “mijo” pode ser aproveitada.
Podem achar
que saudosismo é coisa de velho e não nego, mas lembro dos bons tempos de CESP
em Itanhaém, quando comprei meu primeiro fusca usado, ano 1965, apelidado de Salomanca, com 5 cruzeiros enchia
o tanque e viajava tranquilo para Piracicaba.
A situação
começou a complicar depois da Guerra dos Seis Dias, entre Israel e árabes em
1967, com a Opep reduzindo a produção e elevando exponencialmente o preço do
barril.
Daí para frente,
estimulado por conflitos em diversos locais mundo a fora, o preço do petróleo
entrou numa espiral ascendente de alta, chegando aos absurdos da situação
atual.
No presente
caos, com o preço da gasolina e do diesel nas alturas, todos nós estamos
fodidos, pois a alta dos produtos será inevitável, e com ela, o indesejável aumento
da inflação, que sempre nos pune com rigor, principalmente os mais pobres.
A indústria automobilista
tradicional também irá sofrer um baque, pois a venda de veículos deverá cair em
todo o mundo, sobrevivendo as que mais rapidamente se adaptarem aos modelos elétricos
e outros, que não utilizem derivados de petróleo.
Eu, como um
legitimo “homem da ciência” , já pensei em resolver meus problemas relativos ao
consumo do “nobre combustível”, que utilizo em minha possante máquina, uma Spin
2019 cheia de arranhões.
Considerando
que nosso rim e uma perfeita destilaria, após ingerir n+1 copos de cervas
especiais, com teor alcoólico mais elevado, ao invés de desperdiçar o resultado
químico miraculoso protagonizado por meu organismo, despejando o precioso líquido
destilado em um mictório ou privada qualquer, redicionarei meu “poderoso” jato
urinário, diretamente ao tanque de gasolina de minha possante, agregando um
combustível de melhor qualidade e de alta octanagem.
Pelos inúmeros
testes já comprovados pela OMS e elogiados pelo Sr Tedros Adhanon, diretor geral do órgão,
recomendo a todos os cachaceiros, após encherem a cara e o bucho, não desperdicem
o precioso destilado, mijem no tanque de seus carros.
Sigam
rigorosamente os ditames da ciência.
Mula é
ladrão!
José
Roberto- 11/03/22
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