quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

A VINGANÇA DOS BIGUÁS


 

A VINGANÇA DOS BIGUÁS

 

Nota do autor: texto baseado em fatos reais e esperanças, também reais.

 

“A justiça tarda mais não falha”.

Aqui no Brasil essa ditado não cola, porque a justiça tarda e falha, protegendo os ricos e poderosos, que conseguem graças ao dinheiro e influência, ficar acima do bem e do mal.

O povo em geral, o homem comum  que trabalha, cumpre com suas obrigações, paga impostos injustos, vive aporrinhado com as safadezas e tramóias arquitetadas pelos congressistas na capital federal.

Secretamente, boa parte da população esclarecida, alimenta sonhos impossíveis, de pagar aos cretinos que nos representam na mesma moeda. Despejar sobre esses aproveitadores fezes e dejetos, que respingam em todos, como resultados de seus atos espúrios.

Eis que a mãe natureza atendeu finalmente nossas preces.

Um bando de biguás, surgidos talvez pela intervenção divina, anda despejando merda no Palácio da Alvorada e nos prédios do Congresso.

O biguá é uma ave aquática que se alimenta de peixes e eventualmente de algumas frutas.

Provavelmente migraram para Brasília atraídos pelas tilápias que habitam as águas rasas e límpidas dos lagos que margeiam os imensos prédios públicos da capital, fáceis de serem abocanhadas(bem mais fácil que nos rios profundos e de águas turvas), talvez com inveja da mamata dos políticos que levam um vidão sem trabalhar.

Esses pássaros têm uma característica, são imensos “cagalhões”, verdadeiras fábricas de merda em larga escala.

Dizem os caboclos, “que o biguá come uma banana e caga um cacho”, emporcalhando o local onde vive.

O fato chegou a tal ponto, que Presidente  Mula), que não tem o que fazer alem de viajar e  discursar proclamando-se como o “segundo Messias”, cismou de implicar com as pobres aves, talvez porque não estejam pagando nenhum tributo, nem taxas de pouso ou decolagens.

Inconformado com a fartura de bosta, “o melhor Presidente..” convocou a  Ministra  Marina, do Meio Ambiente, pedindo ajuda para livrar os jardins do palácio de convidados tão inconvenientes.

Segunda consta, reclamou “que no começo eram poucas, mas agora virou praga” e que “esses bichos emporcalham tudo” (como se isso fosse possível, em Brasília).

A Ministra, atendendo prontamente os reclamos presidenciais, tratou logo de criar dez comissões de técnicos e especialistas, inclusive do exterior, para tentar resolver esse grave problema que vem causando sérios aborrecimentos a família real.

Diante de acontecimentos tão graves, a sofrida população deixa escapar suspiros e alguns débeis sorrisos de contentamento.

A tropa de choque governista, bajuladora como sempre, alega que esse desequilíbrio ecológico mais conhecido como “chuva de merda”, só pode ter sido causado pelos intrigantes e invejosos da oposição, que misteriosamente ou com a ajuda de feiticeiros e médiuns(talvez do Cacique Cobra Coral), conseguiram atrair essas aves para as proximidades do Palácio.

Como sonhar não custa nada, imaginem se pudéssemos com a ajuda dos americanos, inserir nas cloacas dessas aves, miras a lazer ou infravermelho, para que ao invés de sujarem as paredes e teto dos prédios, atingissem com precisão a cabeça dos políticos.

Seria a felicidade geral da nação, pois “quem com merda fere com merda será ferido”, prevalecendo o sábio ditado popular.

Contrariando a opinião do Presidente, acreditamos que por mais que caguem os pássaros, jamais conseguirão produzir as montanhas e bolos fecais que emanam de Brasília, tanto em quantidade quanto em mau cheiro.

É a justiça tardia caindo dos céus!

Ou como disse Chico: “joga bosta na Geni”, novo apelido de nossos representantes.

 

José Roberto- 04/04/08

 

 

 

 

NOTA- TEXTO PUBLICADO EM ABRIL/2008, NOS TRISTES TEMPOS EM QUE O CACHACEIRO CORRUPTO, MAIOR LADRÃO DE NOSSA HISTÓRIA, ERA PRESIDENTE DO BRASIL.

 

José Roberto- 10/02/22

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