quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O DESCONFORTÁVEL CENÁRIO ATUAL


 

O DESCONFORTÁVEL CENÁRIO ATUAL

 

Notícias nem tão frescas, mas desagradáveis, se bem que há tempos, não temos não temos muitas razões para alegrias, principalmente nesses quase dois anos sob o jugo da peste chinesa.

Aumentos na conta de luz; ameaça gravíssima de provável falta e até racionamento d energia elétrica.

Não adianta o Ministro de Minas e Energia, Bento de Albuquerque vir a público solicitando encarecidamente a população que poupe energia, oferecendo inclusive estímulos aos poupadores.

Já disse que o Setor Elétrico atual carece de técnicos competentes, formados e com anos de experiência na área, como acontecia até a chegada do PT ao poder.

Bolsonaro também não escolheu muito bem, pois Bento e almirante e deve entender muito bem de navios e pouco do mercado energético como um todo.

Tanto o Ministério como o ONS, que controla o nível dos reservatórios das usinas e  a produção de energia elétrica, deveriam estar ligados, sabendo que com níveis de água abaixo da média e que após dia de São José, em março, a quantidade de chuvas nas bacias hidrográficas das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste, diminuem sensivelmente.

Se a situação já estava bastante critica após março, deveriam iniciar as campanhas de economia de água e energia a partir de maio, estabelecendo-se inclusive quotas para consumidores residenciais, conforme feito na crise no final dos anos oitenta. Os que ultrapassassem as quotas seriam penalizados com tarifas adicionais bem “salgadas”.

O comercio e serviços deveriam também participar do regime forçado de contenção do consumo. As indústrias idem, em menor escala.

Em paralelo, deveria se estimular o aumento da geração própria, subsidiando o preço dos combustíveis utilizados pelas indústrias que o fizessem.

São inúmeras medidas que deveriam ocorrer simultaneamente, para amenizar o sério problema que se avizinha e que provavelmente teremos que enfrentar.

-Outra notícia que nos deixa chateado, demonstrando que os políticos de fato, não querem mudar coisa alguma, é a proposta de Reforma Administrativa, que está a ser apresentada ao Congresso para análise e aprovação.

Muda muito pouco, mantendo-se a estabilidade dos funcionários públicos e não mexendo sequer uma palha com as regalias e mordomias da Poder Judiciário e assemelhados.

É a típica reforma meia boca que não altera praticamente nada, permanecendo tudo como dantes no “quartel de Abrantes”.

-A incipiente reforma eleitoral que está parada no Senado, se aprovada será um retrocesso, permitindo as coligações, acabando com as clausulas de barreira, dando sobrevida aos partidecos de aluguel e surgimento de novos, pois sem barreiras, a mamata e ótima e as verbas partidárias só aumentam, sobrando sempre um pouquinho para os nanicos.

Fala-se muito sobre reformas, mas as palavras se perdem ao vento e a ações efetivas não se consumam.

Se depender dos políticos, a situação só piora.

Obviamente, piora para o povo, para os que pagam impostos, pois os danados garantem seus salários e penduricalhos.

-Vou concluir, sem tocar na crise institucional que estamos vivendo, no pega pra capar entre Bolsonaro e o STF, assunto bom para pós 7 de setembro.

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 01/09/21

 

 

 

 

 

 

 

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