QUARENTENA- DIA 275- SÓ QUERIA ENTENDER!
Os ministros do STF são os sabichões e salvadores do nosso país.
Entendem e decidem sobre tudo, até mesmo sobre interpretações de leis e da Constituição, embora alguns escorreguem na maionese quando se trata de opinar sobre o único assunto no qual deveriam meter o bedelho.
A deficiência na especialização jurídica leva a essa tendência de generalização, assumindo obrigações do legislativo e do executivo, até em assuntos que exigem conhecimentos e formação específica, que não é o caso de suas excelências.
Resolveram praticamente por unanimidade que a vacinação será obrigatória, “mas não forçada”, ou seja, haverá sanções para aqueles que se recusarem a ser espetados. Cada estado, município e o governo federal, poderá estabelecer as penalidades a serem aplicadas aos recalcitrantes.
Devo correr algum risco, pois abro mão de minha prioridade e serei um dos últimos a tomar a vacina, dando um tempinho para analisar eventuais efeitos colaterais. Reafirmando o que já escrevi dezenas de vezes, a “chinesa” não tomo de jeito algum. Como derradeiro recurso, pedirei asilo político ao Paraguai.
Mas vamos e venhamos, existe algo de errado nessa estranha lógica da obrigatoriedade.
A maioria da população quer e vai tomar a vacina.
Se ela tiver realmente alguma eficácia, por dedução, (a + b, 1+1) os vacinados estarão imunes ao vírus. Continuando com a dedução, quem vai se dar mal, correndo o risco de contrair a Covid 19, serão os não vacinados, a minoria.
Ora, se os vacinados ficarão imunes a doença, portanto não prevalecendo a hipótese que estarão correndo risco de contágio, porque forçar os que não querem, se eles é que se sujeitarão a eventuais perigos?
Esse é o XIS da equação!
Ou a vacina presta, ou não presta. Ou imuniza, ou não!
O presente caso é bem diferente do sistema tradicional de vacinas, aplicadas em recém nascidos e crianças na primeira idade, pois os preservam contra doenças perigosas já erradicadas e a responsabilidade é dos pais.
A Covid tem preferência pelos velhotes e portadores de doenças congênitas ou adquiridas, de alguma gravidade. Gosta também dos obesos. Tem suas vítimas potenciais catalogadas e cativas.
Os que estão na alça de mira da “peste” que adotem a opção correta. Tomem a vacina.
A todos, o livre arbítrio.
Tomar ou não tomar, eis a questão?
José Roberto- 18/12/20
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