sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

QUARENTENA- DIA 261- NOSSO PORTENTOSO MINISTÉRIO PÚBLICO


 

QUARENTENA- DIA 261- NOSSO PORTENTOSO MINISTÉRIO PÚBLICO

 

Ninguem ousa questionar os bons serviços prestados por nosso valoroso Ministério Público, após o fortalecimento de suas atribuições promulgadas com a Constituição de 1988.

Mas, porem, todavia..., sempre tem um mas. Com novos poderes, direta ou indiretamente vieram novas mordomias.

Auxílios diversos, aluguel, escola, alimentação e outros penduricalhos que se autoconcedem com o beneplácito de juízes, que também não abem mãos dessas vantagens, que pelo hábito e repetição, incorporam os ótimos salários com acréscimo substancial de grana, e melhor ainda, isenta de imposto de renda.

Como “o hábito faz o monge”, esses bens afortunados, acostumados com o bem bom, se consideram uma casta superior, tendo o direito quase divino a outros privilégios, tais como tratamento Vip em aeroportos, equipamentos modernos de uso pessoal, comprados pelo estado, e outras vantagens que no momento me fogem a desgastada memória.

Como ilustração, recordo que até na laboriosa equipe do Lava-Jato, procuradores foram questionados por receberem em dobro(marido e mulher procuradores), mesmo morando no município onde trabalham e tendo moradia própria,  o auxílio aluguel. “Que Marrravillha”.

Abordei o assunto por ter lido, que os “valorosos promotores do Mato Grosso”, vão gastar 2 milhões na compra de modernos iPhones, pois “são obrigados a acompanhar a evolução tecnológica dos meios de comunicação”.

Sobre essa escandalosa pretensão, recebi uma mensagem de uma professora de Cuiabá, metendo a lenha nessa pouca vergonha, gravando defronte sua escola, que necessita de manutenção urgente há mais de 10 anos.

A valente professora faz um interessante trocadilho, afirmando que aos invés de gastar essa grana com iPhone, deveriam se preocucpar com o Ifome, destinando o valor para reforma e merenda nas escolas.

Uma manifestação corajosa e correta, que infelizmente não encontrará eco nos tortuosos caminhos do poder público.

Como se já não bastasse, um promotor de São Paulo, com apoio da classe, oficiou a Secretaria da Saúde, solicitando prioridade a todos os colegas, na aplicação da vacina contra a Covid,  alegando que se relacionam com o público, devendo portando ter a preferência na imunização.

Será que tem mais contato com o público que os caixas de supermercado? Motoristas de ônibus? Atendente de lojas?

Essa turma mal acostumada é foda!

São pessoas especiais, que mesmo pegas em flagrante corrupção, ou que tenham cometidos crimes comuns, alem de levar anos para serem julgadas, no máximo são aposentadas com salário integral.

E ainda existem otimistas em nosso país!!!

 

José Roberto- 04/12/20

 

 

 

 

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