quinta-feira, 7 de maio de 2020

QUARENTENA- DIA 53- O GRANDE IMPOSTOR


QUARENTENA- DIA 53- O GRANDE IMPOSTOR

Não pegou bem aqui prédio, minha baixa performance em quadra, pois apesar de” Miguelito dar tudo de si”, perdemos feio e minha moral foi afetada pelas criticas que recebi de ex-fãs.
Estava pronto para dar o troco, emprestando do portuguesinho 3 litros da famosa garrafada que me levantou o ânimo e outras coisas, mas os fofoqueiros devem ter vazado sobre minha preparação e a dupla adversária arregou.
Marcelinho alegou um fingida contusão no braço, solicitando um “brake” muito suspeito, talvez até passar o efeito da garrafada.
Jujuarez também deu uma de João sem braço, alegando que estaria ausente por motivo de força maior, pois seu desodorante preferido estava em falta e pretendia correr as drogarias da região a procura de seu inseparável cosmético.
Sei que escaparam e tiveram sorte, porque hoje está chovendo e o efeito da poção milagrosa está terminando.
E o decano Celso Rolando Lero de Mello?
Continua sendo um merda fingido que apoia os petralhas e livra bandidos da cadeia.
Esse ministro picareta mostrou sua verdadeira face ao país em 12/09/2013,  quando no auge do Mensalão, proferiu voto de desempate a favor dos réus,  admitindo os” Embargos Infringentes”, possibilitando aos corruptos redução das penas e até algumas absolvições.
Mostrou em que time jogava.
Desde então acompanho seu caricato desempenho no STF, sempre com perorações extensas e cansativas, enfeitando a merda, votando sempre a favor dos políticos corruptos e poderosos.
Em 1990, o grande advogado Saulo Ramos já havia afirmado em seu livro de memórias, que Celso de Mello era um borra botas, pois questionado sobre o porquê de seu voto contra a mudança do domicilio eleitoral de Sarney(que o indicou para o STF) para o Amapá, alegou, que como a Folha de S.Paulo havia noticiado que ele votaria a favor, tendo em vista que a maioria já estava formada, votou contra para fingir que não era pau mandado.
Ao longo do tempo, manteve seu modus operandi, muitas vezes até criticando o acusado com laudas e laudas de um blá blá blá monótono e inconclusivo, mas nos finalmente, sempre pegando leve contra o réu, principalmente se fosse algum político cheio de grana.
Tenho até um pouquinho de respeito por Toffoli, Gilmar, Levandowski e outros figurões do STF, que não usam de subterfúgios para demonstrar suas posições e subserviência aos seus padrinhos, ao contrário do falso decano.
Neste recente episódio, originado com a saída desastrosa de Moro do Ministério da Justiça, acabando com sua imagem e tão falada biografia, o merda de ministro insiste que o Presidente e seus ministros generais prestem depoimento presencial, ao contrário dos casos anteriores, onde a manifestação dessas autoridades sempre foram feitas por escrito,
Ameaçou inclusive, de conduzir coercivamente os ministros que se neguem a prestar depoimento voluntariamente.
No apagar das luzes de seu longo e inexpressivo mandato que termina em novembro deste ano(graças a Deus), Celso de Mello quer coroar sua insignificante passagem pelo STF com uma falsa bravura que jamais ostentou ao longo de sua carreira.
Esse fingido não vai deixar saudades.

José Roberto- 07/05/20





Um comentário:

  1. Desde o inicio da lava jato o STF , praticamente, não condenou ninguém, mesmo com provas robustas. Agora vão querer condenar o Bolsonaro, quando até o Ex-Ministro Moro, disse no seu depoimento que Bolsonaro não praticou crime? Aliás, como bem disse o jornalista Alexandre Garcia o depoimento de Moro foi de "muita espuma e pouco sabão".

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