quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS




 

OS PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

Num rompante de quem está com o saco cheio devido às perguntas capciosas dos repórteres, Bolsonaro, sem pensar, como de costume, afirmou que zeraria os impostos sobre combustíveis caso os estados fizessem o mesmo com o ICMS.
Mais um prato cheio para a imprensa, que busca um novo assunto alem dessa merda do Rotavirus.
De imediato veio a grita dos governadores, malandros que fazem beicinho quando alguém menciona aperto nos cintos, pois o ICMS é um maná para estados, que gravam o ICMS sobre diversos produtos que em alguns casos chegam a corresponder a 50% do valor do bem ou serviço, caso especifico das contas de energia elétrica.
Não sei exatamente o quanto pesa o ICMS no valor dos combustíveis, mas sei que pesa um bocado, pois o preço de 1 litro de álcool ou gasolina no Rio, chega a custar quase 2 reais a mais que em São Paulo.
Encher um tanque de 50 litros no Rio, custa a bagatela de quase 100 pratas a mais. Imoralidade.
Bolsonaro também reclamou com razão, pois apesar do preço dos combustíveis ter baixado 3 vezes no último mês, nas bombas, o preço para o consumidor continuou o mesmo, em alguns casos, até aumentando.
As distribuidoras e as redes de postos de combustíveis, tem o maldito costume de só alterar os preços, obrigatoriamente estampados em suas fachadas, para maior. Reduções nem a cacete.
Quando o Presidente insiste em permitir a venda direta aos consumidores, dispensando a intermediação das distribuidoras sanguessugas que não agregam nada a não ser aumento de preços, surgem gritas e ameaças de greves daqueles que estão acostumados com a mamata.
O Brasil é o paraíso dos “cartórios”, manhosamente criado por nossos políticos e administradores, para acomodar e beneficiar apadrinhados e grupos que sabem agradecer as molezas recebidas.
As “distribuidoras” são exemplo clássico do “cartório de combustíveis”.
Lembram do Hélio Beltrão, o Ministro da Desburocratização?
Deu um duro danado, baixou normas, acabou com reconhecimento de firmas... e tudo continuou na mesma.
Com essa bravata Bolsonaro só arranjou mais inimigos, pois refletindo a posteriori, deve ter sido informado que zerar impostos federais exigiria cortes significativos em investimentos e obras, num orçamento já extremamente apertado.
Pais complicado o nosso!

José Roberto- 06/02/20



2 comentários:

  1. É muito difícil acreditar que uma reforma tributária será efetivamente feita. E também que reduzirão os impostos.

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  2. É muito difícil acreditar que uma reforma tributária será efetivamente feita. E também que os impostos reduzirão.

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