sexta-feira, 23 de agosto de 2019

QUEIMADAS NA AMAZÔNIA


QUEIMADAS NA AMAZÔNIA

A situação está esquentando, não só devido ao fogo que come solto na Amazônia, mas também pela fala destemperada do Presidente, que solta a língua muito mais do que devia, acirrando ânimos dos incautos que acreditam em tudo o que a mídia mostra e dando ainda mais fôlego aos meios de comunicação, inimigos declarados do governo, rancorosos pelo corte de verbas públicas.
Bolsonaro abre a bocarra despejando insultos e denúncias sem apresentar provas ou mesmo indícios claros, dando munição para jornalistas, especialmente para a turma da Rede Globo, que expande ao máximo os ângulos ruins da notícia, levando ao mundo uma imagem distorcida, muito pior que a realidade que já não é grande coisa.(Fica quieto que eu falo mal das  Ongs).
E se tem uma coisa que os países “civilizados” adoram, é publicar notícias ruins do Brasil.
Em minhas diversas viagens ao exterior, jamais vi num jornal ou numa TV, referências elogiosas ao nosso país. Apenas desgraças, crimes, catástrofes, e no momento, o foco atual são os incêndios na Amazônia.
Já relatei mais de uma vez, que há 35 anos, quando comecei ir regularmente ao Mato Grosso, de Cuiabá a Pontes e Lacerda, notava na rodovia movimento imenso de caminhões carregados de madeira “in natura” e me perguntava: “até quando vai durar essa devastação?”.
No final dos anos noventa, a situação começou a mudar, talvez devido a maior fiscalização ou mesmo porque, todas as matas ao longo da rodovia já haviam sido dizimadas.
Quanto as queimadas, sempre existiram, sem que percebesse ao longo dos anos qualquer mudança significativa.
Nos meses de julho e agosto, os mais secos na região, era comum viajar de Cuiabá a Pontes e Lacerda, 440 km, sem enxergar o céu devido a fumaça. Dava para ver apenas o fogo lambendo a encosta dos morros, ao longe.
A maioria das queimadas ocorriam em pastagens, pois os fazendeiros da região sempre tiveram o hábito que colocar fogo em seus pastos, para revigorá-los, pois com as chuvas de novembro e dezembro brotavam mais fortes.
Ocorre, que as vezes a queimada num pasto, com ventos fortes fica complicada,  estendendo-se pela vegetação próxima, fugindo totalmente ao controle.
Mas a natureza é sabia e rápida, pois no ano seguinte, após as chuvas, percebia aos longe os morros totalmente verdes e a vegetação recuperada.
O problema reside nas queimadas de trechos derrubados para aumento das pastagens, que no estado de Mato Grosso diminuiu bastante, devido ao incremento da fiscalização.
Sem conhecimento da região, mas pelas informações que recebemos embora não muito confiáveis, o grosso do desmatamento ocorre atualmente no Pará, um estado imenso que carece de uma fiscalização rigorosa, tanto da área federal quanto estadual.
Mas convenhamos, desmatamento e incêndios sempre foram comuns na Amazônia, variando de acordo com o índice pluviométrico para mais ou para menos.
Só que não tinham o destaque que agora recebem da mídia brasileira(amaciada pela grana recebida do governo petista), prato cheio para países europeus que degradaram suas florestas e de suas colônias e agora pousam de bonzinhos, de preocupados com a natureza.
É o caso desse presidente da França, que deveria ficar bem quietinho, pois testemunhei e já escrevi sobre a devastação total das florestas da Costa do Marfim. Deve ter ocorrido o mesmo em suas outras ex-colônias.
Macron metidinho e com baixíssima aprovação, tenta dar uma de gostoso convocando o G-7, para discutir as queimadas na Amazônia, metendo a colher em farofa alheia.
Deveria primeiramente tratar de seus problemas internos, desemprego, imigração, greves gerais constantes e até mesmo insegurança, pois andar em alguns bairros de Paris é barra pesada.
Pior ainda, que nem de brincadeira podemos dizer, “vá reclamar com o Papa”, pois Francisco El Gringon, também é da turma que quer “salvar a Amazônia”.
Salvar para quem, malandro?

José Roberto- 23/08/19



2 comentários:

  1. A França , sempre a França, que quase já provocou a "Guerra da Lagosta", que foi um contencioso entre os governos do Brasil e da França, que se desenvolveu entre 1961 e 1963 - https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_da_Lagosta, sai novamente na frente para prejudicar o Brasil, principalmente quanto ao nosso desenvolvimento agrícola e de produção de carnes. Naquela época o conflito foi resolvido de forma diplomática, agora teremos que resolver, novamente, não baixando a guarda, diplomaticamente, mostrando que somos nós os verdadeiros donos da Amazônia e que avançaremos no setor agrícola e no fornecimento de carnes para o mundo.

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    1. BEM LEMBRADO VANDECO.
      QUE OS FRANCESES VÃO A MERDE.
      ABCS
      GIMA

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