terça-feira, 20 de agosto de 2019

PAPA MUI AMIGO


PAPA MUI AMIGO

Quando o cardeal Joseph Ratzinger foi escolhido como Papa, embora católico meia boca fiquei cismado, pois esse alemão era linha dura, meio encardido e tenho certeza que não era o Papa que os católicos do mundo queriam, em substituição ao querido João Paulo II(João de Deus).
Seu pontificado durou oito anos, criou alguns pequenos problemas mas aposentou-se por senilidade, dando lugar a um argentino. Aí sim fiquei com a pulga atrás da orelha.
Com surpresa, percebi que tinha me enganado,  que o Papa Francisco era simples, boa gente, recusando as maravilhosas mordomias do Vaticano e tentando dar uma mexida na arcaica e burocrática estrutura da Igreja Católica.
O tempo passou e noto que minha cisma tinha uma parcela de advinhação, pois não é que o Papa que nunca falou bem do Brasil, se mete em assuntos terrenos que não são de sua alçada, solicitando aos líderes mundiais que salvem a Amazônia.
Ora sua santidade, se não é para falar bem, não fale nada, pois nossos governantes nunca se imiscuíram em assuntos do Vaticano, nem mesmo em ocasiões em que ocorreram grandes escândalos como o do Banco do Vaticano, casos de pedofilia pelo mundo afora, e as intrigas internas e lutas pelo poder.
Vossa Santidade já tinha dado uma grande mancada, quando convidou para fazer uma palestra no Vaticano sobre problemas agrários do Brasil,  o vagabundo terrorista chefe do MST, João Pedro Stedille.
Na ocasião demonstrou estar pessimamente informado sobre nosso país, com seus conselheiros obviamente lendo apenas noticias da Folha de São Paulo, Veja e Carta Capital, vermelhos oportunistas que se locupletavam nos governos do PT.
Todavia Francisco, agora o senhor extrapolou.
Convocar um Sínodo de Bispos para outubro próximo, para tratar da “Salvação da Amazônia”, sob relatoria do cardeal brasileiro Dom Claudio Hummes, ligado a Teoria da Libertação, ala esquerdista da nossa igreja, aí é que o bicho pega.
Esse Sínodo é tão intempestivo, que até dois eminentes Cardeais Alemães foram extremamente duros ao criticá-lo, considerando-o “herético, estapafúrdio e apostata”.
Essa pretensa preocupação do mundo e agora do Vaticano que entra de gaiato num rolo que desconhece, é conversa mole, chavéco das grandes potências que estão de olho nos imensos depósitos minerais no subsolo amazônico, bem como de entidades que preocupadas com o desenvolvimento de nossa agricultura, querem frear a expansão de nosso agro-negócio.
O dinheiro que doam para “proteção da floresta” é consumido por milhares de Ongs que infestam o local. Estima-se que há mais Ongs na Amazônia que índios.
Papito mui amigo, mejor se preocupar com su pátria, Argentina, que esta mas fodida que Brasil.
Asi ló digo Jô.

José Roberto- 20/08/19



2 comentários:

  1. Concordo em gênero, número, grau e totalmente com o seu texto. No Brasil, A igreja católica do "Mui amigo Papa" vem dia a dia perdendo mais adeptos e a tendência é perder mais ainda. Se o Papa estivesse por aqui já poderíamos dizer: Fora Papa!

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