quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

APRESENTANDO AS ARMAS


APRESENTANDO AS ARMAS

Depois de cumprir com uma de minhas tarefas de aposentado, após uma rápida visita ao supermercado, passei a tarde assistindo a posse de alguns Ministros(por enquanto, todos com M maiúsculo), escutando na íntegra o discurso de Paulo Guedes.
A posse do Ministro da Economia foi a mais badalada, mais até que a do estrelíssimo Sergio Moro, pois sem um ajuste das contas públicas o país não tira o pé do lodo.
A fala de Paulo Guedes, de improviso, com apenas anotações dos principais tópicos a serem abordados, foi uma verdadeira aula de economia e bom senso, expondo cruamente as pústulas cancerígenas que sugam o vigor do nosso trabalho, dos impostos pagos, depauperando as finanças da nação.
De forma franca e direta, enumerou os itens básicos a serem “atacados”  para que o país reencontre a trilha do progresso.
Como já estamos cansados de saber, o primeiro e principal desafio, é a necessidade urgente da Reforma da Previdência, criando novas regras que possibilitem sua sustentabilidade sem geração de déficits imensos, e principalmente, equalizando o tratamento entre todos os brasileiros, tanto da iniciativa privada quanto dos três poderes da República.
Deixou claro a necessidade de extinguir os privilégios grotescos que existem atualmente, frisando: “quem legisla e quem julga tem as maiores aposentadorias, enquanto o povo fica com as menores”, ou seja, para uma minoria de espertalhões que inventam regras para se beneficiar, aposentadorias integrais com vantagens e penduricalhos, enquanto que para o povão, aposentadorias que nem chegam aos R$ 4.300,00, que juízes e promotores recebem a título de auxilio moradia, vantagem imoral, ainda de quebra,  isenta de imposto de renda.
O Ministro e o Governo como um todo, terá que unir forças para interromper a grande mamata do Judiciário e do Legislativo.
Paulo Guedes destacou a urgência de simplificar o Sistema Tributário, unificando impostos, facilitando a fiscalização e principalmente a vida dos empresários, possibilitando ainda uma melhor distribuição dos recursos entre União, Estados e Municípios.
Frisou ainda, a necessidade de reduzir drasticamente o tamanho e o custo do estado, privatizando e extinguindo empresas e órgãos que não justificam sua existência, a não ser como “cabide de empregos”.
Foi um ótimo e promissor início.
Esperamos que o nosso “Posto Ipiranga”, tenha combustível suficiente para levar adiante essa dura empreitada, pois não faltarão obstáculos, principalmente aqueles que advirão da ressentida canalhada petista.

José Roberto- 03/01/19




Um comentário:

  1. Será que podemos acreditar que as reformas que o Brasil precisa sairão? A briga vai ser boa, pois o "Custo Brasil" chegou a tal ponto que não dá para esperar nada. E parece que teremos, novamente, a dupla Renan Calheiros e Rodrigo Maia, no senado e na Câmara. Eles somados ao funcionalismo público travam qualquer as boas pautas para a retomada do desenvolvimento. Só nos resta aguardar.

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