terça-feira, 6 de dezembro de 2016

A HORA E VEZ DO CACHAÇO DAS ALAGOAS

A HORA E VEZ DO CACHAÇO DAS ALAGOAS

Que o safado é peitudo não há como negar.
Vinha manobrando o Senado a seu bel prazer, distribuindo favores, cargos, viagens de representação ao exterior e até mesmo fazendo alguns rateios dos ganhos escusos obtidos com suas rapinagens.
Apesar dos 11 processos que mofavam no STF, contando com a preguiça ou apoio de alguns membros da egrégia corte, em especial do ministro Toffoli, office-boy do PT, Renan cantava de galo, ostentando a fama de valente e de Cachaço fodão das Alagoas.
Tanto fez, tentou enquadrar juizes e procuradores, intimidando-os com uma proposta de legislação facciosa que atendia muito mais seus interesses que os do país e da população, pisando em calos indevidos, até que se deu mal.
O primeiro passo ladeira abaixo, ocorreu com o julgamento de um de seus processos que jazia embolorado nas gavetas do Supremo.
O famoso caso da teuda Mônica Veloso e seu rebento, filhote do garboso Cachaço, que fodeu a moça, fez um filho e deixou a conta a ser paga por uma empreiteira.
Obvio que essa empreiteira, para cada real que pagava a teuda, recebia em contrapartida favores do Cachaço que rendiam milhões, fodendo também por tabela o povo brasileiro, que pagava impostos para sustentar essa alta sacanagem.
Tentando provar que tinha cacife para sustentar os luxos da teuda que recebia uma grana preta da empreiteira e tentando também justificar a meteórica elevação de seu patrimônio, o Cachaço apresentou notas frias referente a venda de milhares de bois a dois pequenos açougues de Maceió, um deles desativado.
Para justificar a origem dos bois e a evolução mágica do seu rebanho, Renan apresentou dados mirabolantes, demonstrando que suas vacas davam duas crias por ano, ao contrario das vacas normais que levam onze meses para parir.
O segredo das técnicas reprodutivas do Cachaço, apesar de investigadas por cientistas do país e do mundo até hoje não foram desvendadas.
Cansado da petulância do dono do Senado, o Ministro Fachin,  responsável pelo processo da teuda, espanou a poeira e o apresentou a seus pares que não tiveram como livrar a cara do malandro.
Como réu em processo investigativo, Renan não poderia estar na linha sucessória presidencial, nem mesmo com a boa vontade de Toffoli, que pediu vistas de um processo com desfecho já conclusivo.
A enrabada inicial partiu justamente de um Ministro meio tresloucado, Marco Aurélio Mello, que hora dá uma dentro, para logo em seguida dar outra fora, tendo posições dúbias e conflitantes na interpretação dos nossos complicados dispositivos legais.
Finalmente, Renan levou a primeira rasteira, sendo alijado da presidência do Senado.
Nesse caso poderíamos até bater palmas considerando que o Ministro acertou, porem pesa o detalhe do sucessor tampão, um petista do acre, que assume justamente no momento em que será votada em segundo turno, a lei do limite de gastos.
Vamos ver o que acontecerá e qual será a postura desse “estepe”, tendo em vista que o PT é frontalmente contrário a essa proposta, tão importante aos destinos do país.
Assim como a situação do país está uma merda, o Cachaço entrou definitivamente em baixo astral, pois como se diz, após o primeiro vão pipocar os outros processos.
Concluo citando filosofia de primeira: “onde passa um boi, passa uma boiada”, “após a cabecinha, o resto vai fácil”.

José Roberto- 06/12/16







2 comentários:

  1. Muito pior que Eduardo Cunha, Renan, sempre soube se dar bem desde que foi eleito deputado federal, em 1978, no estado de Alagoas. Só não aconteceu nada com ele até hoje, porque, como estamos careca de saber, o STF não julga a "CASTA" que tem foro privilegiado.Felizmente, e com 9 anos de atraso, ele finalmente vira réu, o que não significa que será condenado. O povo tem de ficar atento e pressionar, senão, nada acontecerá neste processo. Ele tanto aprontou, que além desse atual processo, restam mais 11 para que ele possa se tornar novamente réu. Assim sendo, parece que verdadeiramente a hora do Renan está chegando e é isso que os brasileiros de bem esperam.

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  2. Não há nada ruim que não possa piorar: O vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT-AC) avisou a políticos aliados que anunciará toda a pauta de votações dos projetos de interesse do governo, especialmente a PEC do Teto de Gastos, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a reforma da Previdência. Em nome dos interesses partidários, ele parece disposto a atrapalhar o esforço de recuperação do País, fiel à lógica de que quanto pior, melhor.

    http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=70005434152

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