terça-feira, 22 de novembro de 2016

TEMER, O CAGÃO

TEMER, O CAGÃO

Faço uma força danada para gostar desse nosso Presidente tampão, mas não é fácil.
Desde os tempos em que era estepe de Dona Dilma,  Temer agia de forma estranha, sempre em cima do muro, ficando ainda mais ridículo com aquela carta dizendo que não servia para nada, que era apenas um “vaso decorativo” no  trágico governo que caminhava para o fim.
Com o apoio da grande maioria dos brasileiros, cansados de tanta corrupção e roubalheira, conseguiu dar uma rasteira na Presidanta, assentando a bunda magra no Palácio do Planalto.
Acertou nas escolhas dos ministros para a área econômica, mas errou feio nas demais pastas, persistindo na mesmice anterior, indicando figuras manjadas com passado e presente pouco recomendável.
Nomeou para os cargos mais chegados, políticos com passado nebuloso, alguns com extensa folha corrida e processos pendentes no STJ, dentre eles seu braço direito, o gaúcho de fala macia Eliseu Padilha, que deixou um ranço fétido quando ocupou o Ministério dos Transportes no governo FHC. Liso como quiabo, conseguiu escapar ileso e sepultar seus indiciamentos.
Outra escolha infeliz foi Romero Jucá, corrupto que sempre esteve por cima da carne seca, participou de todos os governos pós militares, com uma dezena de processos nas costas sempre foi levando, até ser bombardeado pelas denuncias do Lava-Jato e ser gravado pelo delator e amigo Sérgio Machado. Durou pouco como ministro, mas continua influente para caralho.
Completando o trio de maus elementos que habitam a sala e cozinha do Presidente Temer, o bonachão corrupto Geddel Vieira Lima, foi uma escolha do mesmo naipe dos citados anteriormente, mantendo a homogeneidade do grupo.
Esse Geddel já tentou de tudo para ser governador da Bahia sem nunca ter tido a menor chance, com uma passagem memorável no inesquecível escândalo dos “Anões do Orçamento”, no inicio dos anos 90. Deu a volta por cima, conseguindo se eleger deputado federal inúmeras vezes.
Baiano arretado e safado, que sempre gostou de levar vantagem, deu azar ao topar com um carioca honesto, que expôs mais uma de suas trambicagens.
Temer, ao invés de escafeder de imediato com esse emplastro, preferiu maneirar e manter tudo na mesma pisando na bola, pois uma vez que se mexa na merda, impossível impedir que o fedor se espalhe.
Temer demonstra a fraqueza e timidez típica dos inseguros, sintomas  de que ainda não assimilou a importância do cargo a que foi guindado, por força das circunstâncias.
Detestei sua fala no Roda Viva, quando disse que a prisão do corrupto chefe, Mula, o grande larápio semi-analfabeto de nove dedos, poderia gerar insegurança social, demonstrando cagaço e falta de atitude positiva, dando a entender, que o melhor seria continuar prendendo os subordinados, enquanto o chefão permaneceria inatingível.
Realmente Temer não tem carisma, mas ao menos deveria ter coragem.
Fico pensando como uma pessoa tão insípida, conseguiu se eleger deputado federal por São Paulo diversas vezes?
Alem de medroso deve ter uma boa estrela para chegar onde chegou, ainda por cima acompanhado de uma bela e jovem primeira dama.
Temer precisa se libertar de seus medos, das más companhias e fazer o país andar.

José Roberto- 22/11/16



2 comentários:

  1. Concordo plenamente com o seu texto de hoje. O atual presidente não vem demonstrando nenhuma firmeza no cargo que ocupa. Frágil, parece que está sendo manipulado por um grupo político, não tomando nenhuma posição firme quanto aquilo que os brasileiros mais querem, ou seja , um basta nessa corrupção estrutura deste que Cabral chegou por aqui. Se tivesse pulso forte, demitiria o Geddel imediatamente, dizendo a ele para ficar na Bahia e não voltar mais a Brasília. Estamos todos no mato sem cachorro, com este presidente interino.

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  2. ...estruturada desde que Cabral chegou por aqui...

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