MENTIRAS A GRANEL

MENTIRAS A GRANEL

A coisa está ficando cada vez mais feia para o “mui digno” presidente da Câmara Federal, deputado quase pastor, Eduardo Cunha.

Cunha, disfarçado nessa falsa aparência de coroinha,tinha certeza de que levaria mais esse processo para as calendas, como já havia feito com os mais de 20, que cozinhou com dezenas de recursos nos tribunais superiores.

Deu azar, pois dessa vez caiu nas garras do Juiz Sergio Moro, o nosso paladino , aquele que está restaurando nos brasileiros o conceito de que finalmente, a justiça é para todos.

Continua negando ter contas na Suíça, apesar de cinco delatores terem confirmado depositar uma bela grana em sua conta e de alguns parentes.

Não contava que os promotores do antigo e indevassável paraíso fiscal enviassem para nossas autoridades, os extratos dessas contas secretas, muito bem fornidas de dólares e euros.

Pego na mentira, vendo aumentar as chances de ser cassado por quebra de decoro, continua como derradeiro recurso, batendo na tecla do velho raposão e corrupto de nobre estirpe, Paulo Maluf, negando sempre, mesmo diante das mais fortes e descaradas evidências.

A oposição, comandada pelo PSDB, outro partido que não vale merda nenhuma, garante uma sobrevida ao pilantrão, insistindo, para que antes de ser degolado, coloque em pauta, o processo de impeachment de Dona Dilma.

Nesse ínterim, Cunha vai se esvaindo, mentindo, mentindo, mentindo.

A mentira está no DNA dos nossos políticos, é hereditária, transmitida de pai para filho e também altamente contagiosa.

Até mesmo os novatos que ingressam nesse ramo suspeito, logo são contaminados, deixando-se levar pelas mordomias, vantagens, agrados, que acabam por baixar a imunidade ética, permitindo que esse vírus oportunista se instale em seus cérebros e corações.

Temos acompanhado ao longo dos últimos anos, casos notórios de “mentiricite aguda”, mas dois nomes da nossa história recente merecem destaque, quiçá, integrar o livro dos recordes.

“Nunca na história desse país...” tivemos um mentiroso tão mentiroso quanto o Batráquio apedeuta, o Sapo Barbudo, o Mula, o Nove Dedos, que mentiu e continua mentindo, mas hoje já não mais engana o povo brasileiro, que espera ansioso por vê-lo atrás das grades.

Outra é a trapalhona, orelhuda e teimosa Dona Dilma, invenção do mentiroso mor, que obviamente não podia dar certo. Seguiu os passos do criador, mentindo na campanha, escondendo erros graves, colocando a culpa por suas burradas numa crise mundial que não mais existe.

A crise é apenas brasileira, fruto das ações desastradas dessa incompetente Senhora e de sua equipe desqualificada.

Assim, o tempo vai passando e os políticos continuam mentindo.

Apenas os políticos?

Não quero generalizar, mas nossas mentirinhas são café pequeno, diante dos disparates cometidos por aqueles que escolhemos para nos representar e que só pensam em se locupletar.

José Roberto- 07/10/15