quarta-feira, 28 de outubro de 2015

LEI DO VENTRE LIVRE

LEI DO VENTRE LIVRE

Volto novamente a falar dos ingleses.
Não é marcação, pois alem de gostar muito de Londres, tenho uma sobrinha casada com um inglês, há muitos anos, que renderam um casal de sobrinhos netos, numa bela mistura de sangue, logicamente com predominância do brasileiro.
Mas o caso é interessante e merecia maior destaque que uma simples notinha numa revista semanal.
Vamos aos fatos:
David Cambridge adorava livros(ao contrário do Nosso Guia), tornando-se ao longo da vida, uma pessoa culta e de fino trato.
Conseguiu encaminhar sua vida profissional para aquilo que gostava, tornando-se um respeitado livreiro.
Exercia suas funções de maneira prazerosa, numa grande livraria em Horninglow, sempre pronto a auxiliar os indecisos, tratando-os com atenção e paciência.
Era admirado e respeitado pela população local, porém, padecia de um mal que pode acometer cultos ou incultos, sábios ou ignorantes. Sofria de flatulência excessiva, problema comum a todos nós, em maior ou menor grau de intensidade.
Havia apenas um porém. Os gases expelidos pelo famoso livreiro, mesmo que silenciosos, possuíam elevado poder odorífico, o que trocando em miúdos quer dizer: fediam para caralho!!!
A situação chegou a tal ponto, que após dezenas de reclamações dos colegas e demais funcionários, que ameaçavam pleitear na justiça o adicional de insalubridade, não restou alternativa aos proprietários senão dispensar David.
Os donos da livraria alegaram justa causa, como principal e único motivo da demissão do culto livreiro, que com seus gases excessivos alem de poluir o ar, contribuía para aumento do efeito estufa.
O ato de peidar é um dos mais democráticos, pois peida rico, peida pobre, peidamos todos. O problema é escolher o local apropriado e diminuir a sonoridade dos flatos, arte dominada por poucos. Quanto ao cheiro, não há o que fazer.
Esse caso inglês me fez lembrar de outro, de um querido sobrinho, mas morando aqui no Brasil e leitor assíduo do meu blog.
Vou declinar seu nome, todavia. sei que ao ler o texto, alem de boas risadas ficará corado de vergonha, pois ele mesmo reconhece sua potência.
Seus flatos, apelidados de “arrasa quarteirão ou abre alas”, são daqueles que dispersam qualquer roda ou grupamento de pessoas. Muito oportuno quando  num ambiente apertado necessitando de um espaço extra, caso de cinemas, teatros, shows ao ar livre.
Basta deixar escapar um bufante silencioso que o efeito não tarda.
Em segundos nota-se a dispersão das pessoas, afastando-se com cara de poucos amigos e olhares acusadores. Verdadeira bomba de efeito moral, que poderia ser usada pelas tropas para conter distúrbios.
Só mesmo a ciência para entender e explicar tal potência flatônica, pois comemos a mesma coisa e os resultados são tão diferentes, principalmente com relação aos odores.
Imagino o quanto deve sofrer sua pobre, gentil e frágil esposa.
Um desses petardos no quarto, abaixo dos lençóis, pode induzir a parceira à um estado  febril e catatônico.
Mas na realidade, peidar faz bem a saúde, porque “enforcar” flatos resulta em sérios efeitos colaterais, como facadas no ventre, pontadas no coração, dor nas costas e muitos outros sintomas desagradáveis.
Diferentemente dos ingleses, aqui em nossa terra ainda prevalece a “Lei do Flato Livre”, não sendo motivo para demissões ou outras penalidades.
O brasileiro pode peidar a vontade.

José Roberto- 03/02/10


NOTA: TEXTO RECUPERADO DO BLOG TERRA OPINIAODOZE, ESCRITO HÁ POUCO MAIS DE 5 ANOS.
O TEXTO BASEIA-SE EM CASOS REAIS, TANTO DO INGLÊS QUANTO DO MEU SOBRINHO.

JOSÉ ROBERTO- 28/10/15





2 comentários:

  1. No presente caso, Rir é o melhor remédio!

    As vezes, quando você chora, ninguém percebe suas lágrimas...
    As vezes, quando você está feliz, ninguém percebe seu sorriso...
    Mas peide uma vez para você ver !

    Apaixonado - assume o peido da mulher amada

    Artista - ensaia antes de peidar

    Assassino - estrangula o peido

    Atleta - peida e sai correndo

    Azarado - aquele que peida e o peido sai alto

    Cientista - engarrafa o peido para analisar

    Cínico - peida e pergunta quem peidou

    Corajoso - avisa que vai peidar

    Covarde - peida e foge do mau cheiro

    Delegado - prende o peido

    Educado - pede licença para peidar

    Egoísta - aquele que peida debaixo do cobertor para cheirar sozinho

    Fingido - peida e fica sério

    Hippie - considera o peido uma manifestação de arte

    Incendiário - acende um fósforo para ver se pega fogo

    Infantil - peida na água só para fazer bolhinhas

    Inteligente - peida e sai de perto

    Irresponsável - sabe que está com diarréia e mesmo assim arrisca um peido

    Meteorológico - peida e diz que foi um trovão

    Músico - aquele que peida em vários tons

    Ninja - silencioso, mas mortal

    Oportunista - aproveita o peido dos outros para soltar o seu

    Político - peida e promete que vai cagar

    Professor - dá aulas de Flatulência Aplicada

    Rebelde - usa o peido como forma de protesto

    Religioso - aquele que peida e vai se confessar

    Veterano - reúne os velhos amigos para lembrar dos peidos de antigamente

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