AMA COM FÉ E ORGULHO A TERRA EM QUE NASCESTE

AMA COM FÉ E ORGULHO A TERRA EM QUE NASCESTE

Confesso que nunca acreditei que Lula, o Batráquio apedeuta, pudesse vencer a eleição de 2002.

Tinha certeza que Serra levaria o cetro e que Mula curtiria sua terceira derrota consecutiva.

Jamais acreditei que o povo brasileiro pudesse cometer a extrema idiotice de eleger um sindicalista vagabundo, ignorante e manguaceiro, para conduzir os destinos de nossa grande nação, que finalmente ensaiava livrar-se da pecha do subdesenvolvimento.

Lembro, que durante a campanha, fui assistir um show da Alcione no finado Bar do Tom, e num intervalo entre as musicas, a Marrom iniciou uma grande apologia sobre as pretensas virtudes do manguaceiro.

Murmurei na maciota, para que ela deixasse de conversa e cantasse.

Alcione ficou fula, dizendo que não aceitava cabresto, que estávamos num país democrático e falava o que lhe desse na telha, confirmando seu apoio ao candidato do PT.

A cretina não se deu conta de que pagamos para ouvi-la cantar, e não para fazer propaganda de qualquer candidato.

Desde então, me recuso a escutar qualquer canção dessa rotunda e mal informada cantora.

Gostaria de saber, qual a opinião atual dessa obesa senhora sobre seu candidato, diante da situação caótica em que o país se encontra?

Retomando o fio da meada, não acreditava mesmo que pudesse dar Mula na cabeça.

Quando saiu o resultado final do segundo turno, confesso que quase tive um piripaque.

Senti um mal estar, um engulho, um torpor, como se estivesse vivendo um pesadelo.

Caindo na real, naquele trágico momento, senti vergonha de ser brasileiro.

Meu coração e minhas entranhas prenunciavam que estávamos entregando o leme do nosso navio a um despreparado, um oportunista, que nos conduziria a um destino incerto, por mares tormentosos nunca dantes navegados.

Aos poucos, mesmo com início de uma falsa bonança, sentia que meus medos iam se concretizando, pois a quadrilha petista lançava seus tentáculos sobre toda a maquina governamental, aliciando, ocupando espaços, corrompendo, instalando a corrupção generalizada e se locupletando.

Com planos de se perenizar no poder, o partido dos trabalhadores que não trabalham, traçou planos para aquinhoar parte dos recursos das estatais, garantindo a compra de legendas medíocres e venais, para compor a base do governo, subjugando o Congresso Nacional, de forma a legislar de acordo com os interesses do partido.

Ampliando de forma desastrosa e eleitoreira os programas sociais do governo anterior, o Batráquio garantiu fidelidade irrestrita dos estados do norte e nordeste, possibilitando alem de sua fácil recondução ao cargo, um milagre eleitoral, a transformação de um poste, na futura presidente do Brasil.

Oito anos do “melhor presidente” e quatro dessa Senhora que demonstrou ser um desastre ambulante, levaram o país a essa situação de penúria, a um atoleiro do qual muito penaremos para nos livrar.

Tudo que temia aconteceu em doses exageradas.

Apesar de ver que meus temores eram bem fundamentados, não há qualquer alegria ou regozijo, pois ao invés do acerto, preferia mil vezes ter errado redondamente em minhas previsões.

A corrupção, os escândalos que se sucedem de forma intermitente, são os frutos esperados do caminho escolhido pelo povo ao votar mal, ao se deixar iludir por marqueteiros, ao escolher pessoas sem gabarito, cultura, instrução e experiência, para dirigir o destino de nossa grande e judiada nação.

Estamos colhendo o que plantamos. De péssimas sementes não poderemos esperar bons frutos.

Depois de treze anos, posso dizer que ainda me sinto envergonhado, amo meu país, mas não tenho nenhum orgulho de ser brasileiro.

Acredito que na atual conjuntura, nem mesmo Olavo Bilac teria ânimo para escrever sua bela e épica poesia(Pátria).

José Roberto- 19/10/15