quarta-feira, 27 de maio de 2015

O ESTRIPADOR DA LAGOA

O ESTRIPADOR DA LAGOA

Dia vinte passado, data importantíssima(meu aniversário), minhas irmãs ligaram de Piracicaba para os tradicionais cumprimentos, porem, preocupadas com os assaltos que vinham ocorrendo na orla da Lagoa, em especial, com o esfaqueamento e morte do médico, no dia anterior.
Como irmãs mais velhas, recomendaram que evitasse andar pelo local, jamais o fazendo de manhãzinha ou ao cair da noite, pois as notícias veiculadas pelo Jornal Nacional, as deixavam muito preocupadas com o irmãozinho.
Esfaqueamento no Rio virou realmente moda, não só na Lagoa, mas principalmente no centro e nos demais bairros da cidade.
É o famoso crime por imitação, normalmente copiado pelos criminosos enrustidos que invejam a fama dos “Seriais Killers”.
No Rio de Janeiro é o caso dos perigosos trombadinhas, assassinos experientes menores de 18 anos.
Como a noticia se repete diariamente em todos os jornais e insistentemente em todos os noticiários de rádios e TVs, nossos inimputáveis e perigosos assassinos mirins, distribuem facadas a granel, pois tem a certeza absoluta da impunidade.
Nossos “di menor” são bem mais perigosos e traiçoeiros que a maioria dos bandidões escolados, que já se formaram e fizeram graduação em nossas cadeias e penitenciárias, aqueles que entram ruins e saem muito pior.
Os “di menor” contam com o inestimável apoio de juizes e Ongs de direitos humanos, que entendem, que só esses crapulazinhas assassinos possuem direitos e nenhum dever, podendo roubar e matar a vontade, até completarem dezoito anos.
Obviamente, alem de ser uma realidade e por dar mais ibope, os constantes assaltos a ciclistas e pedestres que ousam circular pela Lagoa em horas impróprias, são mais noticiados, pois a zona sul do Rio é a mais badalada da cidade.
Ontem a tarde, toda a região foi tomada por um “fog londrino”, criando um cenário típico para a atuação dos nossos “Jacks estripadores mirins”.
Mesmo com a vigilância policial reforçada, depois do trauma causado pela morte do medico, duvido que ciclistas e atletas tenham ousado circular pelo local, pois o clima de filme de terror, digno dos contos de Edgar Allan Poe se fazia presente.
Podem ter certeza, que atrás de alguma arvore mais robusta, um pequeno e perigoso assassino, faca em riste, aguardava uma presa incauta, ansioso por se tornar uma manchete no dia seguinte, mais uma facada certeira, um assassino importante, aumentando seu já extenso currículo de atrocidades.
Não consigo ter pena desses trastes, que perderam todos os resquícios de humanidade.
São criminosos perigosos e irrecuperáveis, devendo ser tratados, julgados e condenados como tais.
Nossa frouxa legislação penal tem que ser revista, baixando a maioridade penal para 14 anos(talvez 12).

José Roberto- 27/05/15






2 comentários:

  1. Meu filho já foi assaltado na Lagoa, alem da bicicleta levaram o relógio, o celular e o tenis.
    A guarda municipal que as vezes circula pelo local, não serve para nada, alem de ficar olhando para as garotas que passam com bermudas ou shortinhos.
    Estamos ao Deus dará!!!"!

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  2. Com o desarmamento da população e o ECA nunca se matou tanto no Brasil. Os números são maiores do que as guerras que estão ocorrendo pelo mundo. Os "Di menores” estão liberados para matar e passados três anos fora da sociedade voltam sem nenhum apontamento na ficha criminal. Enquanto a polêmica, que não tem fim, sobre a redução da idade penal já está enchendo o saco de todos, a Áustria acaba de prender um "Di menor" de 14 anos por terrorismo.
    O povo brasileiro quer é justiça, não importando qual a idade do facínora. Crime é crime! O papo furado de que a redução da idade não diminuirá a criminalidade não dá mais para aguentar. Não importa se a criminalidade irá baixar ou não, o que verdadeiramente importa é que a JUSTIÇA SEJA FEITA, coisa que os nossos políticos, judiciário, o PT e os "filósofos" dos direitos humanos não querem.

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