quinta-feira, 9 de outubro de 2014

REFLEXÕES SOBRE A TERCEIRA IDADE EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES


REFLEXÕES SOBRE A TERCEIRA IDADE EM ÉPOCA DE ELEIÇÕES

Já escrevi em algum texto passado, que um dos primeiros sintomas da chegada da velhice, terceira, quarta, ou quinta idade, é quando passamos a consultar a folha do obituário nos jornais.
Essa mania ridícula, adquirida inconscientemente, brota da curiosidade mórbida de toparmos com o nome da algum conhecido, mesmo distante, que por sorte ou azar, nos precedeu na passagem para o alem.
De vez em quando, somos surpreendidos com alguns nomes, inclusive de políticos. Por alguns lamentamos, mas por outros chegamos ao absurdo de respirar aliviados; já foram tarde!
Essa é a natureza humana, que nos impele a assumir o papel de juiz, interpretando e julgando procedimentos alheios, “sentados no próprio rabo”, esquecendo que existe o reverso da medalha.
Outra característica própria da “melhor idade” é a tendência de gastar o precioso tempo em reflexões sobre assuntos múltiplos, revendo erros e acertos, oportunidades perdidas, grana mal aplicada, atitudes impensadas, falhas que não poderão ser corrigidas e tiveram suas conseqüências, que já seguiram seu curso, extinguindo-se ou deixando marcas.
Dizem que aprendemos com os erros e que a experiência vem com a idade, sendo fator primordial para evitar novos deslizes.
Conversa fiada, pois sempre teimamos em errar novamente, enquanto tivermos forças e chances para tal.
A vida e a convivência humana é um jogo de tentativas, erros e acertos.
Todavia, na idade provecta, deveríamos fazer um uso mais seletivo do tempo que nos resta, divagando e refletindo apenas sobre as boas passagens, deixando de lado os dissabores.
Na realidade, ocorre uma contradição, pois quanto menos tempo nos resta, mais tempo desperdiçamos com essas bobagens, ao invés de curtir com as coisas agradáveis ainda ao nosso alcance.
De repente, no início da campanha para o segundo turno, fui tomado por um impulso incontrolável de filosofar, escrevendo esse texto um tanto quanto desconexo, talvez perturbado, com receio de uma vitória da Dona Dilma, que para mim, será o pior dos mundos.
Talvez meus temores tenham sido aguçados pela fala do cretino presidente do PT, declarando a imprensa que pretende iniciar agora, a campanha do Batráquio apedeuta Mula, para 2018.
Essa soma de fatores negativos é uma dose excessiva para qualquer brasileiro lúcido, não havendo “saco” que agüente!
O país e os velhotes que se consideram razoavelmente racionais, assim como eu, apesar de eventuais escorregões, não suportarão tamanho castigo.
Se desgraçadamente Dilma ganhar, vou continuar filosofando.

José Roberto- 09/10/14






5 comentários:


  1. Não precisa fundir a cachola, filosofando sobre abobrinhas e sobre passado,
    Pense num futuro bom, sem Dilma e PT.
    Pensamento posítivo para mudar o país.

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  2. Não podemos nos desesperar e perder essa grande chance que temos, de mudar os destinos do país.
    Precisamos cerrar fileiras, entrar firme na campanha, pois Aécio tem que vencer. Na marra.
    Ou então, só nos restará aguardar o amargo fim.

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  3. Zé,acho que vc está ficando velho ....entrando na andropausa .
    Volto a sugerir,leia o excelente livro SUPERCEREBRO de Deepak Chopra e Rudolph Tanzi.Abçs

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  4. ABRAÇOS, VANDECO. VOCÊ COM SEMPRE "UP TO DATE".

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