quinta-feira, 30 de outubro de 2014

ME ENGANA QUE EU GOSTO

ME ENGANA QUE EU GOSTO

Não posso acreditar que exista algum ingênuo que acredita em promessa de político.
Promessas não pagam dívidas nem melhoram a situação do país, pois se fossem cumpridas apenas metade das maravilhas prometidas pelos candidatos em tempos de eleição, estaríamos encabeçando o time do primeiro mundo.
Prometem, mentem, fazem muito pouco ou quase nada, atribuindo  culpa sempre a conjuntura ou a herança maldita.
Dona Dilma,  durante a campanha suja, reafirmou e multiplicou promessas não cumpridas, utilizando terrorismo midiático para intimidar o eleitor, distorcendo as teses dos demais concorrentes.
Todavia,  antes mesmo de iniciar o segundo mandato, começa a bombardear o povo com nova carga de aumentos que alimentarão a inflação.
O Copom, composto por diretores do Banco Central, três dias após o pleito resolveu aumentar a taxa básica de juros, elevando a estratosférica divida interna brasileira e dificultando ainda mais o acesso ao credito direto, pois na ponta, sobrarão taxas mais elevadas aos consumidores.
Dona Dilma já deve ter esquecido, que insistiu firme na propaganda contra o Banco Central independente, como queria o candidato da oposição, alegando que o governo não poderia abrir mão do controle dos juros.
Abriu a mão e as pernas!
Jurou de pés juntos que lutaria contra a inflação, mas ou aumentos que estão pululando contrariam as promessas vãs da PresidANTA.
A Light aqui no Rio, está pleiteando um mínimo de 25% a partir do início de dezembro. O aumento médio previsto nas tarifas de energia elétrica para o próximo ano gira em torno dos 30%.
Sortudo foi o estado de Roraima, agraciado com um aumento de 54% para os consumidores de 18 cidades do interior. Os consumidores da capital, Boa Vista, serão menos penalizados, com um aumento médio de 18%.
Deve ser algum tipo de retaliação, pois Aécio teve maioria de votos no estado.
A Petrobras descapitalizada com tanta corrupção, já formou um grupo de trabalho(?) para determinar o “quantum” do aumento da gasolina.
Precisando urgentemente de reforço de caixa para saldar seus compromissos e sobrar algum para os corruptos “tirar por fora”, com certeza a cacetada vai ser de lascar.
Estou com o firme propósito de vender um dos carros da família e comprar uma bicicleta, dessas comuns, movidas a “feijão”.
O cenário para o final do ano e para o próximo, não é nada promissor.
Dona Dilma está numa sinuca de bico, pois não poderá alegar que as dificuldades são oriundas da herança maldita. Não depois de 12 anos de desmandos petistas.
Forçosamente teremos que apertar os cintos, pois perderemos nossas gordurinhas, na marra.
Como não dispomos de verbas de representação, auxílio moradia, passagens aéreas e outros penduricalhos, temos que nos preparar para um período de vacas magras.
Para amenizar essa carestia, estou pensando seriamente em requisitar umas três bolsas famílias para o pessoal de casa.
Se conseguir, prometo votar no PT nas próximas eleições.

José Roberto- 30/10/14


3 comentários:

  1. Acho que ninguem acredita em político, mas todos que levam alguma vantagem, recebem algum benefício, com medo de perdê-lo, votam nos candidatos da situação.
    Votam por mêdo, não por acreditar.

    ResponderExcluir
  2. Acredito que esse segundo mandato da Dilma, vai enterrar de vez os sonhos hegemônicos desse partido de trambiqueiros.

    ResponderExcluir
  3. Como a batata da Dilma já está assando, podemos esperar reajustes de preços por todos os lados.Nos supermercados as coisas estão por volta de 9 %. Todos já estão sentido nos bolsos. Nos bares da Vila Madalena, local das orgias da "Copa das Copas" em São Paulo, vários já estão ficando às moscas. O povão está sem dinheiro para a cerveja nossa de cada dia. A herança maldita já foi entregue a ela por ela mesma. Se ela não se tornar uma "nova" Dilma tudo irá piorar, pois ela não tem capacidade nenhuma em dialogar com os políticos. É esperar para ver. Pelo menos parece que os nossos políticos que irão jogar para escanteio o decreto ditatorial 8243. Que assim seja!

    ResponderExcluir