quinta-feira, 16 de outubro de 2014

CHICO, O DESCARNADO

CHICO, O DESCARNADO

Chico Buarque, ao contrário do vinho caríssimo que costuma beber, está piorando muito com a idade.
Sua produção musical nos últimos dez anos foi muito reduzida. Não me lembro sequer de um sucesso recente.
Desde que se meteu a escrever romances sofríveis, de péssima qualidade, sua inspiração como letrista e compositor minguou.
Escolheu errado tentando ser um romancista. Talvez obtivesse melhores resultados com a poesia, pois as letras de suas musicas antigas são maravilhosas, verdadeiros poemas.
Errou feio quando se uniu ao bando de censores, tentando proibir a publicação de biografias não autorizadas. Justamente ele, que teve musicas censuradas durante a ditadura.
Essa derrapada talvez seja influência de sua fingida ligação com o PT e partidos de esquerda, contaminando-se com as aspirações do governo atual, que sonha poder controlar a mídia, a exemplo do que ocorre nos regimes bolivaristas sulamericanos.
Chico nutre também uma paixão inexplicável por Cuba, atacado por um estrabismo de grau elevado, que o impede de enxergar a real dimensão da ditadura castrista, assassina e repressora.
Adora o socialismo, mas gosta mesmo de curtir seu apartamento em Paris, no Champs Elysées,  onde supostamente escreve aquelas porcarias de livros.
Como tantos outros artistas, pertence a turma da “esquerda festiva”, adora os trabalhadores, os pobres, desde que estejam a quilômetros de distância.
Essa esquerda fajuta paparica o governo para obter benesses, patrocínios, pois sempre querem faturar cada vez mais, cobrando uma “baba” pelo ingresso em suas apresentações, onde pobre nem passa perto.
Não consigo entender como as mulheres ainda acham Chico um sedutor.
O cara tá descarnado, com as pelancas caindo. Sem camisa e de short é um horror.
Só pode ser fruto da fama e da grana, pois o cara depois que separou da Marieta, só aparece de chamego com pitéus, gostosuras que poderiam ser sua neta.
Esse descarnado por falta do que fazer, provavelmente antes de uma esticada a Paris, se ofereceu para gravar uma declaração de apoio a reeleição de Dona Dilma, como se essa baboseira pudesse angariar votos para essa senhora que está desesperada, sentindo a “vaca ir para o brejo”.
Chico, já entrado nos setenta, deveria “tomar tento”, cair na real, curtindo melhor seu precioso tempo, reservando suas declarações e chamegos para suas “chiquetes”.
Recomendo o máximo do cuidado, para não se deixar fotografar sem camisa e de bermudas, pois alem da pelanca descarnada, num descuido,  o saco pode ser flagrado, rondando o joelho.

José Roberto- 16/10/14





2 comentários:

  1. Chico, como muitos outros artistas cuja produção está em franca decadência, tenta bajular o governo pois teme mudanças que poderão acabar com as mamatas que favorece a classe, principalmente os graúdos, pois os pequenos e iniciantes, não conseguem nenhum patrocínio.
    São os espertallhões, que não querem perder as bocas.

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  2. O Chico está vivendo do passado. Ganhou muito dinheiro com suas belas composições e hoje, realmente, não consegue emplacar nenhum outro grande sucesso. Das suas belas composições podemos ressaltar que em "Vai Passar", escrita em 1984, música da época das diretas-já, letra do Chico e música de Francis Hime, ele escreveu uma verdade que serve para os dias atuais. Vejam só:
    “Num tempo
    Página infeliz da nossa história
    Passagem desbotada na memória
    Das nossas novas gerações
    Dormia
    A nossa pátria mãe tão distraída
    Sem perceber que era subtraída
    Em tenebrosas transações"


    Vai passar
    Nessa avenida um samba popular
    Cada paralelepípedo
    Da velha cidade
    Essa noite vai
    Se arrepiar
    Ao lembrar
    Que aqui passaram sambas imortais
    Que aqui sangraram pelos nossos pés
    Que aqui sambaram nossos ancestrais

    "Num tempo
    Página infeliz da nossa história
    Passagem desbotada na memória
    Das nossas novas gerações
    Dormia
    A nossa pátria mãe tão distraída
    Sem perceber que era subtraída
    Em tenebrosas transações"

    Seus filhos
    Erravam cegos pelo continente
    Levavam pedras feito penitentes
    Erguendo estranhas catedrais
    E um dia, afinal
    Tinham direito a uma alegria fugaz
    Uma ofegante epidemia
    Que se chamava carnaval
    O carnaval, o carnaval
    (Vai passar)

    Palmas pra ala dos barões famintos
    O bloco dos napoleões retintos
    E os pigmeus do bulevar
    Meu Deus, vem olhar
    Vem ver de perto uma cidade a cantar
    A evolução da liberdade
    Até o dia clarear

    Ai, que vida boa, olerê
    Ai, que vida boa, olará
    O estandarte do sanatório geral vai passar
    Ai, que vida boa, olerê
    Ai, que vida boa, olará
    O estandarte do sanatório geral
    Vai passar
    Das nossas novas gerações

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