quarta-feira, 3 de julho de 2013

LÁGRIMAS NA CUECA


LÁGRIMAS NA CUECA
Abordarei hoje um problema que me aflige há tempos.
Trata-se de um tema um tanto quanto nojento, mais propriamente da merda e seus reflexos na vida daqueles que como eu, curtem a melhor idade(melhor idade a puta que pariu!!!).
Protelei o assunto por longo tempo, envergonhado, mas depois de ver tanta merda em nossa política e escrever sobre o emporcalhamento de nossas instituições, tomei coragem para fazer um rebosteio geral.
Espero que meus educados leitores não se ofendam com minhas baixarias, termos chulos, palavrões, porem o Blog é meu confessionário, local onde despejo meus humores, amores e minhas mágoas.
De uns tempos para, cá tenho ficado muito constrangido ao despir as cuecas, antes do banho.
Tenho observado, que via de regra, as ditas cujas se apresentam maculadas, com nítidos resquícios de cocô.
Quando as “lagrimas” são mais intensas, envergonhado, trato eu mesmo de lavar as cuecas, privando nossa empregada dessa tarefa inglória.
Não consigo entender como essas manchas misteriosas aparecem, pois capricho bastante na limpeza do fiofó, gastando quase um rolo de papel higiênico nessa malfadada operação.
Esfrego duro, dou uma olhada é o papel na minha mão continua sujo, amarelado.
Repito inúmeras vezes a operação, atritando o fiofó até ficar com o rabicó ardido, quase sempre sem sucesso.
Refletindo muito sobre esse estranho e arrepiante fato, cheguei a sábia conclusão, que só pode ser reflexo da idade.
A medida que envelhecemos descarnamos, enrugamos, e a parte anal que desde novinha já é bastante enrugada, com o passar dos anos(bonito,,,) fica ainda mais repleta de dobras e quinas, obviamente, para aqueles que souberam preservar a integridade do fiofó.
As pregas que sustentam a rigidez anal, dentre elas a Prega Rainha e suas auxiliares, perdem a elasticidade, ressecam com a velhice, problema que não acontece com os gays, pois o tráfego constante nos dois sentidos, mantém “o buraco da bala” sempre azeitado
É obvio, que nesses, as pregas foram para o beleléu.
Recebi há tempos, um vídeo da palestra de um pastor, explicando aos fieis, que após defecarmos, o cu deve ser lavado e não esfregado com papel, pois a merda é oleoso, uma graxa aderente e fétida, de difícil remoção.
Só sai mesmo com água e sabão.
O xis da questão, é que tanto em casa, no meu banheiro privativo, como no escritório, nas reformas eliminei o bidê.
Percebo hoje a imensidade do erro cometido pelos arquitetos, que para ganhar algum espaço, criaram um sério problema higiênico.
Muitos irão pensar que eu seja um velho cagão, apesar de dar três por dia, mas o buraco é mais embaixo.
Você já examinou as suas cuecas?
Ou prefere despi-las sem olhar, dando uma de “migué”, transferindo o abacaxi fedorento para a mulher ou empregada?
Eu tenho consciência de minhas cagadas e procuro disfarçar, mantendo minhas fraquezas escondidas a sete chaves.
Alguns refere-se ao problema, como lágrimas de um cu choroso, outros como retames, badalhocas, que em síntese, são a impressão cuzal dos espadas, que não se utilizam das benditas duchinhas, que alem de limpar no capricho, refrescam o fiofó,
Não me recordo de ter sido orientado por meus pais, para utilizar o bidê, pois sou de uma geração de machões, onde a virilidade era fator primordial na vida de um jovem. Não pegaria bem refrescar o fiofó com um jatinho d’água fria.
Hoje a situação é totalmente diferente, com o avanço, a modernização do uso, costumes e opções sexuais.
Dada a nova conjuntura, para amenizar minhas aflições, providenciarei a curto prazo, a instalação desses importantíssimos artefatos em todos o meus banheiros.
Tenho certeza que minha vida ficará mais fácil, poupando-me da inglória tarefa de lavar minhas cuecas, evitando essa constante humilhação.
Cheguei mesmo a pensar em abolir o uso de cuecas brancas, substituindo-as por marrons, para mascarar a vergonha, todavia, o melhor é matar o mal pela raiz, zelando pelo nosso patrimônio intocado.
Solicito encarecidamente a meus leitores que não riam, pois o assunto é sério.
Não deixem de examinar os rastros deixados por sua retaguarda e tratem de usar a duchinha.
Recomendo a todos, que vejam o excelente e instrutivo vídeo do pastor, cujo link informo a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=PKvKeXNMN50.

José Roberto- 03/07/13


4 comentários:



  1. Vai ser difícil alguem confirmar que também passa por essa desconfortável situação.
    Eu já uso a ducha a muito tempo, pois tenho uma hemorróida desgraçada, que é muito pior que a merda que suja a cueca.
    Gostaria de ter apenas o seu problema, porque o meu é bem mais grave.

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  2. Meu caro Zé,acredito que devamos ter aproximadamente a mesma idade,e acredito que vc deva procurar
    um gastro,que deverá ajuda-lo na solução do s/problema,que,a meu ver,não tem nada com a velhice.
    Aproveite para fazer um "toque",caso esteja atrasado no problema.Abçs André

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  3. Essas suas confissões de alcova são de lascar.
    Você deve estar comprando papel higienico vagabundo, ou usando pedaços de jornal para limpar o fiofó.
    Use Neve que o Gianequine garante.

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  4. Caro Zé

    Horrível essa sua crônica de hoje.
    Abraço.
    Otto.

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