quarta-feira, 5 de junho de 2013

O CLAMOR DAS PASSEATAS

O CLAMOR DAS PASSEATAS

Qual a razão das ditas minorias terem a compulsão de se manifestar em público, promover passeatas, infestar a mídia com afirmativas e estatísticas pouco confiáveis, clamar por mais espaço e garantias para exercer suas escolhas?
Tenho minhas teorias conspiratórias a respeito, que muitos poderão julgar tendenciosas ou até preconceituosas, porem em muito desses casos, acredito que o exibicionismo e uma pretensa demonstração de coragem, sejam as molas mestras dessas manifestações.
Já cansei de dizer e escrever que não tenho nada contra gays, bi-sexuais(tri, tetra, penta,,,), héteros e inclusive os assexuadas, narcisistas que amam apenas a si próprios.
Cada pessoa tem o direito de exercer sua sexualidade da maneira que lhe aprouver, desde que respeite os direitos do próximo.
Todavia é inegável, que a turma GLBT, espalhafatosa e alegre, gosta de chamar a atenção.
Exemplo típico da Parada Gay de São Paulo, uma das mais famosas do mundo, atraindo gente de toda parte, com milhares de brasileiros se esbaldando a valer.
É incrível como uma manifestação específica consiga arrebanhar tanta gente. Milhares de pessoas irmanadas, desfilando alegres, reafirmando seus direitos em busca de um tratamento igualitário, independente de opção sexual, credo, ou time de futebol a que torcem.
Pena que essa solidariedade e poder de aglutinação, não tenham a mesma intensidade nas manifestações cívicas.
Tente convocar uma passeata contra a corrupção, desgraça endêmica que corrói as entranhas de nosso país.
Alem de alguns políticos da oposição, com suas pregações cansativas e inodoras(boa parte também corruptos),  apenas uma centena de gatos pingados atrapalhando o trânsito, enfrentando sol ou chuva, sem despertar o mínimo interesse da coletividade.
É muito mais agradável, alegre e interessante, assistir uma parada gay que uma dessas cívicas, chatas e madorrentas, cansativas, como as marchas pela paz e contra a violência.
Você aí meu amigo, que perde parte de seu precioso tempo lendo as baboseiras que escrevo, quando foi a última vez que participou de uma passeada ou caminhada contra essa sujeira que assola nosso país?
Talvez, como esse escriba que redige “essas mal traçadas linhas”, faça um bom tempo, muito tempo, que você tenha gasto a sola, marchando por seus ideais( doces tempos da juventude).
A certeza da impossibilidade de alterarmos o “status quo”, nos induz a essa letargia, a essa preguiça e imobilidade, pois somos uma minoria que não consegue enfrentar a grande boiada, massa de manobra, cativa e escrava dos programas sociais, que ao invés de proporcionar educação e emprego, condena seus milhões de beneficiários ao marasmo e a eterna dependência.
Tentando conjeturar sob essas abstrações, refletindo sobre os prós e contras, pensando e repensando, fazendo elocubrações embromativas, podemos concluir com a convicção claudicante dos indecisos e dos que não chegam a lugar nenhum:
“Ser ou não ser, eis a questão”
E tudo vai ficando na mesma!!!

José Roberto- 05/06/13







Um comentário:


  1. Hoje você enrolou bonito.
    Mesmo assim tocou em pontos importantes, pois somos mesmo acomodados e preguiçosos.
    Ficamos sentados esperando que outros tomem a inciativa.
    Do jeito exato que nossos políticos gostam.
    Não fazemos absolutamente nada!

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