quarta-feira, 12 de junho de 2013

AMOR, I LOVE YOU

AMOR, I LOVE YOU

Depois de mais uma noite mal dormida, preocupado com a forte gripe de minha filhota e fiel assessora, Lalá, ligo o rádio a caminho do escritório, e dou logo de cara com a lânguida e pentelha Marisa Monte, cantando “Amor I love you”.
Segundo o libidinoso radialista, uma homenagem a todos os namorados e amantes que hoje lotarão os motéis das cidades.
Junho é para mim, um mês especial.
Dia 9(nove), aniversário de minha caçula, Fefê, carioca da gema, que brevemente(início de agosto) apresentará aos avós corujas a primeira neta, Letícia, a qual já conhecemos muito bem por inúmeras ultrassonagrafias.
Regina consegue até enxergar semelhanças naquelas imagens coloridas.
Eu, talvez pela vista fraca ou  por falta de imaginação, me limito a concordar.
Ontem, dia 11(onze) foi aniversário da minha Rê, comemorado com recato devido a gripe da nossa filha. Os festejos foram transferidos para um dia mais oportuno.
Se a festa foi fraquinha, limitada a um torta maravilhosa do Kurt(todo carioca sabe que é muito boa), o telefone e cumprimentos pelo Facebook foram de uma constância irritante.
Sem mencionar as flores recebidas de algumas amigas mais chegadas.
Pode até parecer ciúmes, pois eu que “cumpli años” em maio, recebi quando muito, uma meia dúzia de ligações, já que não milito nas redes sociais, sendo lembrado apenas pelos bem próximos.
O importante, é que minha mulher, recebendo tanta solidariedade e carinho cibernético, ficou em bom astral, dando provas de saber cultivar amizades, e que eu, soube escolher.
Caprichei na escolha, da morena caiçara de Itanhaém.
Aproveitando a deixa e o apelo comercial do dia, relembro a primeira vez que a vi, há muitos JUNHOS atrás.
Aquela morena queimada ,em período frio, pois Rio Claro estava um gelo, causou furor, balançando meus alicerces.
Uma fortuita transferência para Itanhaém, alguns meses depois, selou o meu destino.
O garanhão papudo, que apregoava aos sete ventos, que só casaria após os trinta, cambaleou, não resistindo aos encantos da bela morena caiçara.
E já se vão mais de quarenta anos e a caiçara continua bela e fagueira, principalmente a meus olhos.
Viver juntos e criar filhos, é uma arte, que requer aptidões especiais.
Acredito, pelo conjunto da obra, que temos desempenhado nossos papéis a contento.
Pegando um gancho na musica cafona, deixo escapar:
Amor, I Love You.

José Roberto- 12/06/13








4 comentários:

  1. Louvamos as datas comemorativas, em geral, que o estimulam a deixar a linha "xiita" de vociferações e, em consequência, somos brindados com crônicas amenas e poéticas que nos sensibilizam e encantam. Ainda bem que elas estão no calendário, como um refresco...
    Luizinho.

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  2. Meu caro Zé,no mínimo vc ganhou média 8 aí em casa.Parabéns André

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  3. Concordo com o Luizinho, pois nessas datas especiais, você dá vazão a sua veia poética.
    Não precisa fingir que sempre é durão.
    Abraços,

    Pedro Paulo

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  4. Meu amor, o André tem razão, você fez uma boa média hoje.Adorei tudo , preto !
    Eu também "Ilove you"
    RÊ.

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