terça-feira, 19 de março de 2013

ASSASSINANDO O PORTUGUÊS


ASSASSINANDO O PORTUGUÊS

Não é o que estão pensando.
Infelizmente não se trata de uma crônica policial, mas sim de uma resenha dos crimes bárbaros e hediondos que estão sendo praticados contra nossa língua pátria.
Essa barbárie é mais uma herança maldita do governo Lula, com o MEC loteado entre companheiros incultos e oportunistas, exímios puxa-sacos, que fizeram e fazem de tudo para nivelar por baixo o ensino e cultura dos jovens brasileiros, talvez espelhados na ignorância e semi-analfabetismo do líder máximo do partido.
As tentativas de aviltar nossa língua, nivelando-a ao português das sarjetas, escuda-se na desculpa esfarrapada de que linguagem do povão deve prevalecer sobre a correta, escorreita, pois segundo os “çabios” petistas,  as classes menos favorecidas tem maiores dificuldades de acesso a uma boa escola, a um bom aprendizado.
Se essas dificuldades existem, é culpa desse próprio governo obtuso, que remunera mal os professores, administra pessimamente o sistema educacional, possibilitando desvios e corrupção, desestimulando os profissionais, em sua maioria incompetentes e desmotivados. Optaram pelo magistério, por falta de opção.
O resultado é aquela desgraça que já conhecemos, com 70% dos alunos que concluem o segundo grau, mal sabendo ler, escrever e fazer as quatro operações. Analfabetos funcionais. Nossos homens do amanhã.
Mesmo após essas avaliações e constatações tenebrosas sobre nosso paupérrimo ensino, o MEC, ao invés de tomar medidas saneadoras, faz de tudo para baixar ainda mais nosso nível educacional.
Chegou ao cumulo, de em 2011, distribuir um livro oficial as escolas de todo país(Por Uma Vida Melhor), onde a língua portuguesa era literalmente assassinada, com a autora admitindo ser aceitável a frase: “os menino pega o peixe”, suprimindo o “s” numa tentativa de acabar com o plural e eliminando a necessidade da concordância verbal(tal como costuma fazer o EX, em seus terríveis improvisos).
O livro não vingou pela pressão da mídia, dos membros da Academia Brasileira de Letras e demais estudiosos da nossa maravilhosa rica, doce e musical língua portuguesa.
Infelizmente, os incapazes do MEC não aprendem, um deles foi inclusive promovido a Prefeito de São Paulo.
Como se já não bastassem os recentes vexames ocorridos com as provas do Enem, essa última rodada nos surpreendeu, devido aos critérios adotados para avaliação e notas das redações, a parte mais importante dos testes.
A junta avaliadora, composta por professoras da Universidade de Brasília, deu nota máxima a alunos que cometeram erros crassos de português, grafando “enchergar, rasoavel, trousse” dentre outros absurdos, considerados erros normais que não prejudicaram os textos.
Em outra redação, um gênio, conseguiu preencher vinte e quatro linhas, abordando o tema Imigração Ilegal. Alem de produzir um texto fraquíssimo e sem nexo, utilizou quatro linhas, para inserir uma receita sobre o preparo do Miojo, assunto deveras muito relacionado ao tema.
O mais incrível, é que essa redação ganhou nota 5,6, acima da média.
Que Brasília tem péssimos políticos, estamos cansados de saber, mas que os professores da UNB são fotocópias desses trastes, é uma novidade indesejável.
O que nos surpreende, é o destempero dos ministros petistas, quando o Brasil fica na rabeira da avaliação feita pela ONU, entre os paises com melhor IDH, esbravejando que os dados utilizados estavam defasados.
Defasado e atrasado está o nosso ensino e seus responsáveis.
Parafrasendo de forma totalmente inadequada o poema de Olavo Bilac,  podemos dizer, que nossos jovens são “a última flor do Lácio, inculta e bela”.

José Roberto- 19/03/13


5 comentários:

  1. Com essa filosofia petista, nossa juventude está condenada a ignorância e o país do futuro, continuará sendo do futuro.
    Santa e pura ignorância.

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  2. Zóio, zoreia e zunha.
    Nóis fala do jeito que nóis qué e num aceita corrigição de ninguem.
    Nota dez no Enem.

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  3. Assistimos impavidos ao colosso se desmantelar - agora e a vez dos valores culturais, e assim por diante vao todos sendo atropelados pela nossa sabia administraçao com seus ministros da vez, tornando a coalizao de governo uma multiplicaçao de incompetencias pior que a soma delas.

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  4. Como mais velhos, temos que ficar preocupados com o destino de nossa nação, que provavelmente será entregue a pessoas despreparadas, cultural, social e moralmente.
    Os exemplos de hoje, deixam muito a desejar.
    O futuro a Deus pertence, mas pelo jeito, vai pertencer aos filhotes dos espertalhões de hoje.

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  5. O que estamos vivenciando no Brasil é um gigantesco laboratório onde estão insensibilizando uma população inteira. Assim como no experiemento onde coloca-se o sapo numa panela com água fria e aquece-se a água gradativamente até ferver, sem que o sapo sinta a diferença de temperatura quando já é tarde demais. O governo instaurado hoje no Brasil, me lembra os " CIVILTARES " da obra do Inácio de Loyola Brandão - Não verás País Nenhum. A diferença é que na obra o "fantástico" foi utilizado para ludibriar a censura e falar sobre os problemas de entã: como desnutrição, desmatamento desordenado da floresta Amazônica, falta de saneamento básico, habitações inadequadas, bem como serem vítimas da repressão e da censura.

    Hoje vive-se o fantástico, o bizarro e o absurdo em todas a esferas, mas na vida real; quando os sapos perceberem já será muito tarde... Não me surpreenderia se o governo "situação" de hoje usasse o mesmo slogan de 70 para espantar os que reclamam dos milagres entregues nesta última década: Brasil - ame-o ou deixe-o!

    "Quando a esquerda começa a contar dinheiro, converte-se em direita." Carlito Maia

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