quinta-feira, 7 de novembro de 2013

POR POUCO!!!

POR POUCO!!!

Já mencionei diversas vezes nos meus escritos, em tom de galhofa, o conhecido ditado popular: “Velho morre de queda ou de caganeira”.
Não deixa de ser uma grande verdade, pois estatísticas comprovam que as quedas são responsáveis por grande numero de óbitos, entre as pessoas da “terceira e quarta idade”, diretamente, ou causando efeitos e danos colaterais, que levam a morte.
Tombo não combina com velho.
Com relação a caganeira, o pessoal fica melindrado, preferindo atribuir aos falecimentos, nomes técnicos pomposos, tais como infecção intestinal, diverticulite, diarréia, constipação aguda.
Pura tapeação, velho morre mesmo é de caganeira. Murcho e desidratado, padecendo de nó na tripa.
Mas quem fala demais, escreve besteiras demais, acaba pagando.
E eu paguei bem caro.
Estive ausente, tentando me recuperar de um ataque de diarréia aguda, acompanhado de vômitos intermitentes.
Para ser bem franco e não utilizar meias palavras engambelatórias, na madrugada da terça-feira, vomitei as tripas e caguei a alma.
Desconheço as razões que me levaram a esse quase “piri-paque”, pois nos dias anteriores, comi exatamente o mesmo que o resto da família, mas fui o único prejudicado(ainda bem).
Minha mulher, conversando com as amigas na academia, matou a charada.
O culpado é um tal de “retrovirus”, que está atacando indiscriminadamente ambos os sexos, causando baixa sensível entre as “acadêmicas”.
O desgraçado do vírus ou bactéria, deveria ser chamado de “retovirus”, pois atua diretamente na tripa mestra, ligada ao reto, com escape pelo fiofó.
Utilizando terminologia técnica de alto nível, considero suportável a disenteria aguda, pois apesar de em alguns momentos ter a impressão de estar parindo uma melancia e em outros, de sentir o fiofó como o cano de uma espingarda calibre doze, expelindo tiro de chumbo fino, até que nos finalmente, se não matar, a caganeira tem sua utilidade, pois diminui, mesmo que seja um pouquinho, a indesejável barriga.
O que me derruba mesmo é o vômito.
Palavra feia e nojenta, que só de escrevê-la já sinto arrepios.
Descobri hoje, escrevendo o texto, que o nome técnico desse ato nojento é “êmese”.
Na minha santa ignorância, confesso, que nunca antes tinha ouvido ou lido essa palavra.
Conheço pessoas, que ao sinal de qualquer indisposição, metem o dedo na garganta e regurgitam o excesso de bebida ou comida, voltando imediatamente ao normal.
Minha média é de uma “êmese” por ano, e passo mal pra caramba.
Minha quota já foi cumprida e não estou pronto para outra.
Depois de dois dias de molho, volto à ativa, fraquinho, mas ainda bem vivo.
Dessa vez, escapei!!!

José Roberto- 07/11/13



3 comentários:


  1. Prazer em vê-lo recuperado, com as pernas bambas, mas seguindo em frente.
    Dá próxima, tome um daqueles antigos tapa-rabos.

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  2. Tenha um bom restabelecimento, pois sei que a coisa é "braba" mesmo. Tombo então nem pensar!

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  3. posso até imaginar a triste cena,mas tenho certeza que vc está melhor.......porém,bom de verdade ainda não!! eu e Júnior,constatamos ainda algumas falhas. kkkkkkk.bjks.

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