terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A ALCOVITEIRA DE PALOCCI

A ALCOVITEIRA DE PALOCCI

Li agora de manhã, que foi presa ontem em Brasília, a mui digna senhora Jeany Mary Corner, personagem que ficou famosa na CPI que envolveu e derrubou o ex-ministro Palocci.
Dedurado por Francelino, o caseiro, Palocci não conseguiu se esquivar  das denuncias, pois freqüentava com regularidade a mansão a beira do Lago Paranoá, conhecida como “República de Ribeirão Preto”, onde praticava fisioterapia. com as apetitosas garotas fornecidas pela laboriosa cafetina, tentando destravar a língua presa.
Durante a CPI que não deu em nada, causando apenas a demissão do ministro, constatou-se que Jeany Mary, agenciava pitéus para um grande numero de congressistas, que buscavam o merecido descanso depois de uma interminável semana de dois dias de trabalho(?), buscando no regaço dessas complacentes moçoilas, o refrigério que tanto necessitavam.
Essa benemérita, com certeza, tornou-se objeto de ira e inveja da oposição, impedida de desfrutar desses prazeres sadios, imprescindíveis para manter as “cabeças azeitadas”, aptas para enfrentar os difíceis problemas republicanos do nosso produtivo Congresso Nacional.
Convem salientar, que a Senhora Córner exerce uma das mais antigas profissões do mundo, com grande responsabilidade, em alto cargo de chefia, com a especializada função de arregimentar “gado” da melhor qualidade, garantindo de forma indireta, ou direta, o funcionamento tranqüilo de nossas instituições.
Para justificar essa prisão arbitrária, desprovida de bases legais, jurídicas ou administrativas, devem ter simulado um “falso escanteio” , ou “tiro de canto”, inexistente,  para que pudessem pegar a Senhora Córner no contrapé.
Tenho a mais absoluta convicção, de que a passagem dessa benemérita brasiliense pelo xilindró será breve, pois seus competentes advogados já devem ter entrado com os oportunos “recursos extraordinários” e “embargos infringentes”, e que o alvará de soltura está prestes a ser assinado por um salomônico juiz.
Se aceitaram esses recursos e embargos, impetrados por bandidos, ladrões e corruptos de quilate muito superior, nada mais justo que conceder a imediata liberdade, sem qualquer restrição, a essa bondosa senhora, que presta um serviço assistencial de primeira necessidade.
Deveria inclusive ser premiada com uma Ong, mais uma a ser mantida com verbas governamentais.
Falando sério, deixem a Sra. Córner trabalhar!
Se a polícia de Brasília quiser fazer média e prender alguém, basta fazer uma ronda pelos corredores da Câmara e do Senado.
Ladrão é o que não falta.
Dará para encher um bocado de camburões.

José Roberto- 03/12/13


3 comentários:

  1. Boa Zé.
    Ótima para começar o dia, lendo sua crônica escrachada sobre um assunto sério, que mostra uma das facetas cruéis de Brasília.
    É a cidade do pecado.

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  2. Uma das poucas pessoas de Brasília que faz um trabalho honesto.

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  3. Só ela e as outras? A "Ilha da Fantasia" está cheia de cafetinas. Isso já é perseguição! Ela deve ter perturbado ou deixado de indicar as "belas" para algum figurão. Logo mais ela estará de volta para delírio dos demais políticos e executivos visitantes da corte. Quem viver verá!

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