quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

ENTRANDO NA MODERNIDADE

ENTRANDO NA MODERNIDADE

Há uns quatro meses atrás, resolvi arriscar o primeiro passo rumo a modernidade.
Troquei o velho Nokia, pequenino mais fiel, aquele que só chamava e recebia ligações, tirando de quebra fotos bem ruinzinhas, por um desses modernosos telefones multifuncionais.
Contrariando o pessoal de casa, todos portadores de vistosos Iphones, optei também por fidelidade, por um modelito Nokia, pois havia lido ser um dos poucos com processador Windows.
Não que entenda o que seja um processador, mas como esse tal de Windows é que faz nosso computador funcionar, acreditei que minha adaptação a esse aparelhinho de toques seria menos traumática, pois a muito custo, aprendi fazer três ou quatro coisas no computador, uma delas, escrever textos para meu blog.
Ledo engano.
Suando frio e abusando da paciência do meu filho, aprendi a ligar e receber chamadas e consultar a agenda(bem mais complicada). Até hoje, tenho dificuldades para incluir nessa maldita agenda um novo nome e telefone, tantas são as opções.
Sofro muito para enviar mensagens, as tais MSN, chamadas antigamente de “torpedos”, expressão atualmente démodé.
Digitar num quadro cheio de letrinhas, ordenadas de forma diferente dos teclados dos computadores, com um dedo reumático e teimoso, que insiste em cutucar a letra errada, é um verdadeiro martírio.
Para digitar três ou quatro palavras levo alguns minutos. Só utilizo desse expediente em casos de “força maior”. E bota maior nisso!!!
Receber SMS até que é fácil, pois o esperto telefone emite um gemido, avisando que “aí vem coisa”.
Ativei meu email apenas para checar o remetente, pois não ouso abrí-los.  Alem de demorar, já que meu telefone é moderno, mas com pouca memória(igual ao dono), é horrível ler um texto numa telinha tão pequena.
A verdadeira vantagem, para mim talvez a única, é o tal de WhatsApp, um programa que permite a toda família trocar recados simultâneos e principalmente, ver inúmeras fotos em tempo real, da minha querida netinha Letícia.
Se estiver vivo, daqui há uns dez anos, talvez consiga utilizar mais alguma função desse misterioso telefone.
Outra novidade, outro passo para o futuro, foi minha entrada no Facebook.
Demorei para tomar coragem, mas resolvi encarar mais esse desafio.
Aos poucos estou aprendendo como funciona essa importante rede social, que permitiu a redescoberta do paradeiro de velhos amigos, companheiros de trabalho, pessoas que convivemos nos tempos em que ainda acreditávamos que o Brasil era o país do futuro.
Laços vão sendo reatados, saudades e lembranças afloram dos nossos corações.
O Facebook realmente tem esse mágico poder, de reativar amizades e congraçamentos, independente da distancia, país, ou continente.
Engatinhando, vou descobrindo e levando sustos com o alcance dessas modernas tecnologias.
Por enquanto, vou me agüentando!!!

José Roberto- 04/12/13




3 comentários:

  1. Não adianta insistir em ficar no passado. Somos obrigados a aceitar o desenvolvimento tecnológico, mesmo que tenhamos que queimar a "mufla".

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  2. Uma descrição simples e pungente, exprimindo a forma como nos sentimos, frente a frente com essas engenhocas modernas.
    Parabens!!!

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  3. Temos de aderir sim a modernidade da internet, Facebook e outras ferramentas das redes sociais, contudo com muita parcimônia.

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