terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ

Apesar das brincadeiras e algumas trocas de farpas com meu genro, fluminense roxo, tinha certeza antecipada do resultado.
Cinco a zero para o Fluzão, que conseguiu no tapetão, proeza jamais concretizada dentro das “quatro linhas”, nesse fatídico ano de 2013.
Apesar da tendência de torcermos para os mais fracos, temos que reconhecer a imparcialidade do julgamento. Se descumpriu os regulamentos, tem que ser punida.
A Portuguesa, atestando a veracidade de nossas piadas e gozações, deu uma de “português” e pagou caro pelo mancada.
Os patrícios provaram que ao contrário da boa gestão das padarias e botecos, são péssimos na administração de clubes de futebol.
Não adianta espernear, reclamar, recorrer a instâncias superiores porque a sorte da Lusa está selada.
Pisou na bola, fez gol contra!
Nem mesmo o protesto de sua “imensa torcida”, capaz de lotar meia dúzia de Kombis, nem mesmo o repique estridente dos tamancos raivosos, as portas do Tribunal de Justiça Desportiva poderá reverter essa decisão amparada na lei.
Se a lei e os regulamentos são justos ou não, é outra história.
Está em vigor por ter sido aprovada pelos dirigentes das federações e dos clubes.
Que a CBF e órgão coligados necessitam de uma faxina urgente, não há dúvidas.
Um antro de ratos e corruptos que fizeram fortuna, começando pelo Matusalém Havelange, o Sarney do futebol, que não satisfeito em depenar os clubes do país, bandeou-se para a Fifa, apurando sua picaretagem e estendendo-a a nível mundial.
Deixou no Brasil, sucessor de alto quilate, seu genro, Ricardo Teixeira, expert em gatunagem, contrabando , comissões e contratos de gaveta.
Essa herança maldita que avacalha nosso futebol, tende a perenizar-se, agora sob a tutela do “puto velho” Marin, político da velha guarda adesista, em ocaso de carreira, que após tirar sua casquinha, pretende repassar o cetro para um comparsa da mesma curriola.
Não há qualquer expectativa de melhorias.
O que está ruim, tende a piorar.
Voltando ao julgamento, impossível apagar em nossa cuca, aquela luzinha de incerteza:
Será que a firmeza dos juizes seria a mesma se réu fosse o Fluminense?
Recordo, que alguns anos atrás, o Flu conseguiu a proeza de saltar direto da terceira divisão para o grupo especial, sem a necessária escala na segundona.
Perguntas que ficam no ar e que jamais serão respondidas.
Não questiono a decisão, porem os fracos, os pequenos, sempre sentirão na pele os rigores da lei, enquanto os poderosos se beneficiam das nuances, das entrelinhas e até mesmo dos agravos e recursos infringentes, adjacentes, adstringentes, efervescentes e poluentes.

José Roberto- 17/12/13







4 comentários:

  1. Será que alguém tinha dúvidas que a Portuguesa pagaria o pato?
    O Fluminense já deu provas que manda no STJD.
    Conseguiu no tapetão, o que não teve competência para conseguir em campo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. E a Portuguesa conseguiu, fora de campo, a proeza do auto-rebaixamento!

      Excluir
  2. O time cujo presidente tem o sobrenome de "DA LUPA" e não consegue enxergar o regulamento, está sujeito a tais dissabores... Ainda por cima preside uma "portuguesa". É dose!!!

    ResponderExcluir
  3. Acho que o futebol deve ser moralizado - para tal necessitamos mais um Joaquim Barbosa no FUTEBOL - vai ser dificil achar. Os que estao ai, sao que nem raposa tomando conta de galinheiro.
    No caso da Portuguesa que nao cumpriu a regra aplique-se a lei. Caso diferente abre-se precedente dificil de controlar. Quanto a pergunta se fosse o inverso e o Fluminense pudesse ser rebaixado - aplique-se a lei do mesmo jeito - por isso nao deve haver precedente. A Portuguesa coitadinha que se estruture adequadamente. A pena e severa. O brasileiro so respeita o que e severo caso contrario acaba em pizza. Veja o caso das torcidas no Sul - se a lei mandasse punir com perda de 10 pontos cada time responsavel pela torcida acabaria logo com essa barbarie nas arquibancadas - clube rebaixado ou nao - sem abrir precedente. Brasileiro so respeita aquilo que pesa no bolso ou com consequencia semelhante. Ou entao, salve-se quem puder!!!

    ResponderExcluir