segunda-feira, 27 de agosto de 2012

LULANDOWISKY


LULANDOWISKY

 

Recuperado, o ex “melhor Presidente” voltou ao trivial, repetindo as costumeiras asneiras de sempre.

Teve novamente o desplante de afirmar em Nova Iorque, que o Mensalão não existiu, seguindo a receita bolchevista de repetir incessantemente uma mentira, até que seja considerada verdade.

Lula deve ter ficado muito feliz com o voto de seu apadrinhado, pois Lewandowisky deu indicações evidentes, que irá  abusar da porra do contraditório, buscando “cabelo em casca de ovo”, para livrar a cara dos companheiros petistas.

Consta, que antes de ser indicado por Lula ao STF,   Lewandowisky era professor de direito da USP, substituindo o grande jurista que se aposentou, Dalmo Dallari.

Como paulista, tenho que reconhecer que a gloriosa USP já não é mais aquela “Brastemp” na área do direito.

O ministro tentou justificar o injustificável, através de uma peroração cansativa, redundante, repleta de pleonasmos e citações, concluindo que “o juiz não pode se pautar pela opinião pública”, mas sim, fundamentar-se nos autos do processo.

Convém lembrar, que o manhoso Batráquio já havia afirmado em determinada ocasião, que “nós(ele e o PT) somos a opinião pública”, o que deixa a situação meio controversa.

O ministro Lewandowisky demonstrou ser muito rigoroso, punindo infratores sem se preocupar como o tamanho ou importância do crime, a ponto de negar um hábeas corpus a um pescador, que clandestinamente, pescou 12 camarões no período de defeso.

Fez a justiça prevalecer e o pescador ficou em cana.

Já no caso do deputado João Paulo Cunha, cuja esposa embolsou na boca do caixa 50 milhas, conseguiu o revisor, encontrar uma justificativa plausível, por conta de uma futura pesquisa de opinião, que seria o destino final dos “cinquentinha”, absolvendo o parlamentar dos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.

É obvio, que cada ministro tem o direito e o dever de votar de acordo com sua consciência, após se inteirar integralmente dos fatos.

O estranho, é que para nós leigos, mas sequiosos por justiça, os autos do processo parecem não ser os mesmos, analisados pelo ministro relator e revisor.

Fica aí nossa grande dúvida, temendo que o subentendido, o não contido entre linhas, prevaleça sobre a verdade dos fatos.

Voltando a fala do Ex em Nova Iorque, lembro a célebre frase “Del Rey D’Espanha”:

“Por que non te callas”.

 

José Roberto- 27/08/12

 

 

4 comentários:

  1. Cara de um, focinho do outro.
    O ministro revisor quer revisar a história, acatando a tese petista que o Mensalão nunca existiu.

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  2. "Quem disse que um juiz não pode se pautar pela opinião pública? Quem disse que o melhor juiz é o que vota em desacordo com ela? Sem dúvida é mau juiz aquele que se orienta unicamente pela opinião pública. Mas não é bom o outro que parte do princípio de que a opinião pública deve ser desprezada.(...)O Direito não é objetivo. É como o Kama Sutra - admite várias posições. Juiz algum é neutro."O fato incontroverso" e "a verdade processual" nem sempre estão na contramão da opinião pública." (R. Noblat)





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  3. Lula insiste na tese de que o mensalão não existiu.
    Os corruptos ficavam na sala ao lado, comandando as tenebrosas transações e ele não via nada.
    Deve ser míope ou cego, para as maldades praticas pela sua troupe.
    Será que alguem acredita?

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  4. O Lula não acredita que existiu o mensalão. Eu também não acredito no Lula. Quem acredita ainda nele só pode pertencer ao bolsa família ou a sua turma. No STF até agora somente os ministros Toffoli e Lewandowski também acreditam nele. Espero que essa crença não se espalhe no STF, pois se espalhar teremos de mudar o "Ordem e Progresso por Corrupção e Impunidade".

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