HOJE NÃO, MEU BEM

HOJE NÃO, MEU BEM.

Embora com uma coceira desgraçada, não vou enfocar o mensalão. Deixarei esse assunto pornográfico para amanhã, após os primeiros debates e inquirição do crápula mor.

O tema de hoje é sobre um assunto sério. “Seríssssimmmmo”, que atrapalha a vida amorosa e felicidade de muitos casais brasileiros e talvez, de todo o mundo.

O cara chega em casa todo excitado, depois de ter visto no escritório uma dezena de emails, com gostosonas em todas as posições, dá um beijo na mulher(companheira, namorada, amiga, amásia), passa a mão na “escova” da parceira e sorridente vai tomar um rápido banho, antegozando os momentos  que estão por vir.

Sai do banheiro peladão, ainda respingando água, pois mal se enxugou, “com o farol baixo, pára-choque duro” e mergulha na cama em direção a amada, que jaz inerte no leito nupcial.

Ameaça o bote fatal, mas é subitamente contido por aquelas abomináveis palavras: “hoje não, meu bem, estou com uma terrível dor de cabeça”.

Frase de imenso poder broxante, que derruba qualquer um.

Uma noite que se prenunciava de intensa luxúria, se transforma em longas horas insones, que se arrastam madrugada adentro, repletas de frustração.

Essa frase que o homens detestam ouvir, foi dissecada e estudada com maior profundidade em um trabalho coordenado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, em conjunto com a Danone Research(centro de pesquisas da multinacional de produtos lácteos).

Será que essa desculpa tão comum, utilizada pelas mulheres que rejeitam o coito tem mesmo razão de ser?

Será que a dor de cabeça é real ou mera desculpa para rejeitar o macho?

É natural que algumas mulheres sofram de enxaqueca, cefaléia e outras dores, de origem neurológica e até muscular, porem esse importante estudo, pois em definitivo “o pingo nos is”, constatando após ampla pesquisa, que uma das principais causas do “hoje não, meu bem”, é o mau funcionamento dos intestinos.

Segundo dados levantados, a prisão de ventre e responsável pela perda de vontade de foder em 57% das mulheres entrevistadas, que por não evacuarem, ficam inchadas, cansadas, irritadas, perdendo completamente o apetite sexual.

O estudo revela aspectos importantes sobre a personalidade e comportamento das mulheres, que são muito mais reservadas que os homens, com relação a suas necessidades fisiológicas.

Em se tratando de defecar, ficam ainda mais cheias de dedos, principalmente no início do relacionamento, namoro, noivado.

Namoradas, noivas, amantes e similares, seguram e retardam a necessidade urgente de “desovar”, “soltar o barro”, “escorregar o moreno”, viciando e deixando o intestino preguiçoso, levando a incômoda e continua prisão de ventre.

Não sei se essa perda de apetite ocorre também com os homens, mas graças a Deus, desse mal estou livre, pois em média, dou três cagadas por dia.

Ao contrario das mulheres, que evitam utilizar banheiros públicos, não me aperto, pois bateu a vontade não escolho lugar, deposito logo a encomenda, mesmo se for na beira de uma estrada.

Sofro apenas quando viajo em excursões, pois tenho que coordenar minhas necessidades, com a eventuais paradas, o que não é fácil,

Sinto nas tripas o resultado devastador de não seguir minha rotina diária, pois economizar cagadas é uma desgraça.

Por esses inconvenientes que já senti na pele, acredito que essa pesquisa tem grande valor científico, pois “namorar” com nó na tripa não é mole não.

Recomendo aos meus raros leitores, em especial as leitoras, que leiam o excelente artigo publicado na revista Época dessa semana, que trata do assunto com bastante clareza.

Recomendo também, que nossas queridas aumentem suas doses diárias de iogurtes, danones, activias, coalhadas e em ultimo caso, que apelem até mesmo para o poderoso Lactopurga.

Tanto as mulheres com os homens, devem estar alertas aos problemas intestinais, pois boto fé e aposto minha fichas nessa importante tese:

“Quem na caga bem, não trepa bem”.

José Roberto- 02/08/12