terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O LADO NEGRO DA IMPRENSA

O LADO NEGRO DA IMPRENSA

Para que um país seja considerado democrático, é
imprescindível que sua imprensa seja livre.
Livre na mais ampla concepção da palavra, sem órgãos
reguladores, como vem tentando nos impor desde há muito, o ardiloso governo
petista, escudado em disfarces, títulos enganosos e consenso de seminários
fajutos.
Livre, mas responsável, sujeita a um código de ética e auto-regulamentação,
garantindo meios de defesa aos que se julgarem prejudicados pela atuação facciosa
de maus profissionais.
Podemos dizer que o Brasil encontra-se atualmente nesse
estágio, com uma imprensa atuante, escarafunchando e desvendando maracutaias,
que somente nesse governo, já forçaram a queda de sete ministros corruptos,
Esse é o aspecto sadio da nossa mídia, obrigando os
políticos e administradores públicos a cometerem seus “maus feitos” de forma
mais rebuscada, ou em ultima instancia, a roubar menos.
Porem, temos assistido casos esporádicos, em que reputações
são jogadas no lixo pela intervenção afoita da mídia, desgraçando a honra de
famílias e empresas.
O reparação é feita de forma tímida, vergonhosa, em
proporção ínfima ao destaque dado as inveracidades divulgadas.
Jamais se consegue reparar os danos causados.
Outro aspecto que choca as pessoas racionais, é o destaque
inverso que a imprensa insiste em veicular, no caso das violações de leis e
direitos.
Tomemos como exemplo esse caso estapafúrdio da greve da PM
baiana.
Os jornais fazem questão de caracterizar a violência do
exercito e da policia federal, em confrontos com baderneiros, para coibir
saques ou para a desocupação de imóveis públicos.
As fotos em destaque são sempre dos marginais feridos por
balas de borracha ou por cassetetes. Raramente publicam fotos dos servidores da
lei, agredidos por pedradas, pauladas e por coquetéis Molotov.
Os baderneiros, invasores, ladrões, pousam de vitimas
inocentes, enquanto os cumpridores da lei são os eternos vilões.
Essa mesma ladainha ocorre nas invasões do MST, nas
desocupações de áreas invadidas, nos movimentos grevistas que extrapolam seus
direitos.
A imprensa e a mídia como um todo, sempre destacam a atuação
violenta da policia, esquecendo de mencionar, que o uso da força foi apenas uma
reação natural de auto-defesa, imperativa para se restabelecer o principio do
respeito as leis vigentes no país.
Ao menos a imprensa séria e respeitada, bem como as Tvs e o
restante da mídia, deveriam rever seus parâmetros técnicos-comerciais, dando
prioridade a razão, a observância das leis, ao cumprimento das decisões
judiciais, prevalecendo no noticiário o respeito a verdade dos fatos,
sobrepujando as razões mercadológicas.
Como em todos os segmentos, a parte sadia não pode
fraquejar, tem que sobrepujar a banda marrom, dignificando a liberdade de
atuação conquistada.

José Roberto- 07/02/12

3 comentários:

  1. Embora um tanto exacerbada, concordo com suas coloções, pois a imprensa tende a exagerar, principalmente quando se trata de direitos humanos.
    Direitos humanos que só os bandidos tem, emquanto os honestos levam sempre a pior.

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  2. A imprensa tem realmente seu lado torto, que explora os fracos em busca de sensacionalismo, sem medir as consequencias.
    Reparar os erros cometidos fica em segundo plano.

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  3. Sem nenhuma dúvida, o controle da imprensa está em andamento.Foi muito ruim para o país a reeleição de prefeitos, governadores e do presidente,coisa do FHC, que assim permaneceu no poder e jogou o Itamar para escanteio. Com isto temos hoje o PT nove anos no poder, querendo ficar por uns trinta anos. Sendo assim, o controle da impressa é quase imprescindível. Um imprensa amordaçada, como nas ditaduras atuais, é tudo que o governo quer.

    Vanderlei

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