quinta-feira, 2 de março de 2023

LIBEROU GERAL

 

LIBEROU GERAL

 

Pretendia encerrar a semana sem tocar em assuntos políticos, justiça e assemelhados, mas não aguentei, caso contrário corria o risco de meu saco estourar, pois já estava mais inflado que os balões chineses de espionagem, abatidos pelos americanos.

A cada dia ficamos mais descrentes com nossa Justiça, que faz de tudo para provar que é uma merda, em todas as instâncias, com algumas exceções, que não conseguem barrar o descaso e falta de respeito para com o povo brasileiro.

A péssima atuação de nossa Justiça, a começar pelas decisões estapafúrdias do STF, geram insegurança jurídica, pois mesmo o que já estava decido e transitado em julgado, pode a qualquer momento, não valer mais. Um total absurdo.

Outra coisa que se nota em nossa precária Justiça, é a leniência com que trata os criminosos, principalmente os de “colarinho branco”, que amealharam fortunas desviando dinheiro público.

Em paralelo, nossas organizações de direitos humanos, que deveriam defender os que sofreram nas mãos dos bandidos, age exatamente ao contrário, protegendo e distorcendo os sentidos primordiais de justiça, sob a justificativa fajuta que os criminosos são frutos de uma sociedade injusta, onde lhe foram negadas a devidas oportunidades.

Somos testemunhas do maior absurdo jurídico da história mundial, pois quando pensávamos que finalmente nossa Justiça entrava nos eixos, tratando ricos e pobres da mesma maneira, com o advento do Lava Jato, um processo que deveria ser exemplo e entrar para os anais da justiça brasileira, pois pela primeira vez, figurões, empresários e políticos, enfim, corruptos de alto calibre estavam sendo presos. Tristemente estamos caindo na real.

Era bom demais para ser verdade.

Os corruptos, aliados a juízes escolhidos a dedo e encastelados no STF, com promessas e juras de fidelidade a seus padrinhos, não fizeram por esperar, tramando na calada da noite a descondenação do maior ladrão de nossa história, iniciando o desmonte das valorosas equipes do Lava-Jato.

Começaram pela turma de Curitiba, descredenciando as duas mais importantes figuras, o juiz Sérgio Moro e o Procurador Federal Deltan Dallagnol, cancelando todos os processos que condenaram centenas de empresários e políticos corruptos brasileiros, criminosos confessos, cujos crimes foram praticamente apagados pelo STF.

Nesta semana, desferindo o derradeiro golpe no Processo do Lava Jato, o CNJ- Conselho Nacional de Justiça, afastou o juiz Marcelo Bretas, outro expoente do processo que atuava no Rio de Janeiro, responsável pela condenação de centenas de empresários e políticos corruptos, dentre eles um dos mais famosos, o ex-governador, bom vivant, malandrão, Sergio Cabral, réu confesso, que depenou o estado comandando uma grande quadrilha, condenado a mais de 400 anos de prisão.

Não sabemos se é para rir ou chorar, pois em nossa república de bananas, Cabral está solto, respondendo aos processos em total liberdade, a ponto de ser flagrado no Camarote Municipal na Sapucaí, assistindo os desfiles abraçados a seu pupilo, o prefeitinho Eduardo Paes, membro da gangue que ainda não prestou conta por seus atos subreptícios.

Enquanto Cabral saracoteia na Sapucaí, Marcelo Bretas além do afastamento, está suspenso,  aguardando decisão do Processo Disciplinar em apreciação pelo CN J.  Com certeza, será aposentado.

Para que toda essa vergonha termine com fecho de ouro, só falta a Petrobras e outras entidades, devolver os bilhões que foram sequestrados das contas secretas, dos diretores e políticos gatunos.

PUTA QUE PARIU. ESSE É O NOSSO BRASIL.

 

José Roberto- 02/03/23

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