segunda-feira, 25 de outubro de 2021

DO CNJ, COM AMOR


 

DO CNJ, COM AMOR

 

Não sei se é verdade, mas fico com uma inveja danada.

Inveja no “bom sentido”, pois gostaria de ainda estar na ativa, numa função que permitisse arranjar umas boquinhas bem remuneradas para minha mulher e meus filhos. Daquelas que não precisa nem esquentar a bunda numa cadeira, quando muito, aparecer uma vez por mês para apanhar o gordo contracheque.

Alguns amigos poderão ficar indignados diante dessa heresia e chamar minha atenção: Que é isso Zé? Justo você, moralista, cagador de regras, que mete o bedelho em todos os assuntos, criticando corruptos e aproveitadores, que se diz “tremendamente honesto”?

Com cara de “Renan arrependido” tento explicar que tudo tem um limite. O que não tem remédio, remediado esta. Ou seja, em nosso país, honesto não tem vez, pois a canalhada corrupta encastelada nos três poderes, dá as ordens e dita as regras.

Chega aquele momento que temos que cair na real. O Brasil não tem jeito, está fodido de verde amarelo. Quem puder que tire sua lasquinha. Queremos também participar dessa grande “suruba” com o dinheiro público(que também é nosso).

Toda essa papagaiada invejosa porque li em algum lugar, que a balzaquiana(era assim que chamávamos antigamente as coroas) Luiza Brunet, foi nomeada para um cargo importante e provavelmente muito bem remunerado, no CNJ-Conselho Nacional de Justiça, pelo Presidente da entidade,  Ministro Luiz Fux.

 Não li o currículo da “balzáquia”, que apesar de já ter dobrado o “Cabo da Boa Esperança”, os cinquentinha, ainda dá um bom caldo, pois como diz a música, “panela veia é que faz comida boa”.

Talvez eu, com minha língua ferina e comprida, esteja subestimando o saber jurídico da bela e fogosa senhora, que mesmo após um casamento atribulado de dois anos, em que alegou levar cacetes constantes do ex-marido, que ao invés de usar o “cacete” para deleite de ambos, enchia a madame de porrada. Mesmo assim, recuperada das pequenas escoriações, a coroa atrai atenção de muitos homens maduros, o que parece ter acontecido com o topetudo Fux.

O ministro, carioca da gema, alem de encantar-se com a bela estampa da senhora Luiza, deve ter na mente imagens gravadas,, dos tempos que Brunet era modelo exclusivo da Dijon, moçoila em pleno esplendor, posando com jeans e roupas da grife, na época cobiçada(as roupas) por todas as mulheres do país. Os homens ao contrário, cobiçavam justamente a morena que as roupas acobertavam.

Suponho, que essas doces e conspícuas lembranças, mais alguns sorrisos e olhares atravessados em encontros sociais, devem ter ouriçado o topete do ministro, optando por colocá-la no lugar que merece.

Me abstenho de criticar o ministro, porque fez o que todos fazem e tentam esconder. Ele, ao contrário, assinou de peito aberto e topete duro, a “convocação” da bela balzaquiana para o importante cargo. Fico apenas como um pouquinho de inveja, no bom e no mau sentido, como já frisei no início do texto.

Quem pode, pode!

Mula é ladrão!

 

José Roberto- 25/10/21

 

 

 

 

 

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