sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

BYE, BYE FEVEREIRO E CONFISSÕES INDISCRETAS


 

BYE, BYE, FEVEREIRO E CONFISSÕES INDISCRETAS

 

Fevereiro chega ao final, sem alegria, sem carnaval(rima pobre).

Não que seja um apaixonado pelas festividades “momisticas”`, pois o excesso de blocos que toma conta das ruas e bairros, atrapalham um bocado, pois os foliões manguaçados mijam e cagam por todos os cantos. Fazem uma sujeira danada.

Gosto mesmo é de ver as cabrochas gostosas e seminuas(preferia nuas), nos desfiles das Escolas,  suadas, lustrosas, mostrando aos velhotes tarados suas formosuras.

Puta que o pariu! E tem gente que não gosta!

Depois de escrever duas semanas consecutivas sobre sacanagens pesadas dos congressistas e de nossa justiça, sou forçado a mudar de assunto, escrevendo sobre sacanagens sadias, que aliviam a alma e servem até para estimular o “gigante adormecido”, que após alguns tremores, ameaça despertar de seu berço esplêndido.

Por mencionar berço esplêndido, tento fazer uma péssima analogia com nossas cuecas, que no geral, ao invés de propiciar um recanto confortável ao “pinguelo” e ao saco escrotal, serve apenas para pressioná-los, deixando o volume morto imobilizado entre nossas pernas.

Estou tendo sérios problemas domésticos, pois tenho evitado o uso desses “espremedores”, deixando o “bitelo e o sacão”, balançar tranquilamente sob minhas folgadas bermudas.

Dona Regina tem me ameaçado, me chamando de velho sem vergonha, com medo de que sem a cueca, minhas bolas possam escapar e ficar a mostra, principalmente quando sento todo escarrapachado.

Cansei de ver essa cena humilhante quando fazia Pilates. Um velho bem no bagaço, auxiliado pela professora, ao fazer alguns exercícios, deixava escapar de sua bermuda um sacão pelancudo, talvez saco de rendido. A caxumba que teve na juventude, deve ter descido para suas bolas. Espetáculo deprimente.

No meu caso, é um risco que terceiros podem correr, tendo uma visão pouco agradável, se bem que, após intimações recebidas ontem, dei uma boa examinada em minhas partes baixas, constatando que o velho e portentoso saco ainda está em boa forma. Se cresceu ou esticou, foi muito pouco. Afastei a tentação de comprovar o fato, pois quase postei uma foto do “conjunto harmônico”.

O refrão poético que costumo declamar a meus velhos amigos, juro, que não se aplica ao meu caso: “Tô ficando véio, tô ficando fraco; tá encolhendo o pinto, tá esticando o saco”.

Sinto-me liberto quanto estou sem cueca, principalmente algumas compradas por minha mulher, mais modernas e bonitinhas, porem, usá-las equivale a manter o saco espremido numa morsa, com a sensação que a qualquer momento, as bolas poderão subir a garganta.

Estou pensando seriamente em iniciar um movimento hétero, a favor da abolição do uso desse instrumento de tortura. Até as samba-canção me incomodam.

A confissão explicita que estou lavrando, usando no momento, por pressão,  excepcionalmente  a famigerada cueca, motivando meu grito de rebeldia,  poderá acarretar graves consequências, pois a censora oficial Dona Regina, lê meus textos assim que os publico no Blog, e com certeza, teremos hoje um almoço bem apimentado.

Espero ao menos contar com a solidariedade velada de meus minguados leitores, que ultimamente, para minha surpresa deram uma boa inflada.

Nesta ultima sexta de fevereiro, exatamente as 08,46h, grafo meu grito de rebeldia:

Sem carnaval, mas também sem cuecas!

E.T.- SEI DE ANTEMÃO, QUE POLÍTICOS NÃO DARÃO OUVIDOS AO MEU PROTESTO, POIS PARA OS DANADOS, A CUECA TEM MUITAS OUTRAS UTILIDADES.

 

José Roberto- 26/02/21

 

 

 

 

 

2 comentários: