terça-feira, 28 de abril de 2020

QUARENTENA- DIA 44- O PICO DA PICA


QUARENTENA- DIA 44- O PICO DA PICA

Hoje só assunto sério, ou não?
Difícil encarar com seriedade, opiniões de especialistas que se manifestam a todo momento, apresentando versões  sobre a pandemia.
Dando uma espiada nas notícias agora pela manhã, topei com mais uma declaração de um “cientista e pesquisador” cujo nome não vem ao caso, afirmando que o “pico da incidência do vírus deverá ocorrer nos próximos 10 ou 15 dias”.
Talvez tenha chegado a esses números, como todos seus antecessores que sempre estendem a data para 10 ou 15 dias, jogando tarô, búzios ou vendo na bola de cristal. Chutam com os dois pés.
Incrível como apareceram num piscar de olhos, centenas de grandes “cientistas e pesquisadores”, especialistas de primeira grandeza que estavam enrustidos, mas pesquisando as origens do poderoso vírus.
Se tivéssemos assim tantos “gênios”, com certeza algum deles já teria ganho o Prêmio Nobel.
Imagino, que esses pretensos cientistas alem que querer aparecer, desejam mesmo atrapalhar o país com esse conversa mole de Pico da Curva, cravando uma pica mole nos esforços para reativação do parque produtivo.
Segundo meu ponto de vista, pois também me autoproclamo  “grande pesquisador” do assunto e como tantos chutadores dou meu bico de “três dedos”, afirmando que já é tempo de acabar com essa porra de quarentena.
Segundo “cientistas”(eu inclusive), o vírus só vai parar de circular após contaminar a todos, ou caso seja descoberta uma vacina para imunizar toda a população.
Com os cuidados necessários, principalmente com os velhos(tô fora), poderíamos liberar todas as atividades econômicas, aumentando rapidamente a construção de hospitais, definitivos e de campanha, para enfrentar um provável aumento de doentes graves e internações.
Nossa saúde sempre foi uma merda, com pobres morrendo nas filas dos hospitais, que milagrosamente sumiram, pois só temos filas para os contaminados com o coronavirus. Milagre, sumiram os outros tipos de doentes.
A construção de novos hospitais tornaria mais humano nossos serviços públicos de saúde, pós pandemia.
Protelando o curso inexorável da doença, estamos apenas retardando o inevitável, condenando o país e o povo a mais anos de dificuldades e penúria.

José Roberto- 28/04/20


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