segunda-feira, 27 de abril de 2020

QUARENTENA- DIA 43- TU QUOQUE MORO, FILI PUTA



Tradução para quem não estudou latim: “Até tu Moro, filho da puta”.
Ao escrever na sexta passada não toquei em política, pois estava adivinhando que iriam jogar merda no ventilador.
Moro seguiu a risca a célebre declaração de Nunes, ex-centro avante do Flamengo: “fiz que fui, mas não fui e acabei fondo”.
Independente de ter ou não razão em suas picuinhas com o Presidente, sair num momento de crise tão aguda, demonstra total falta de patriotismo.
Moro sabia muito bem, que com sua decisão intempestiva causaria frisson no mercado, ocasionando queda da Bolsa, alta do dólar e suas negativas repercussões na economia.
Se tivesse mesmo ombridade e amor a pátria, teria esperado a pandemia acalmar, ao invés de causar grande pandemônio.
Alem da grande cagada em momento inoportuno, Moro fez questão de jogar merda no ventilador, dando uma coletiva a imprensa de forma xoxa, baseando sua fala num roteiro preestabelecido, que consultava cabisbaixo, feito “cola de ginasiano”.
Ao invés de sair com discrição, buscou a luz dos holofotes para sua despedida traiçoeira e melancólica.
Se quisesse realmente defender sua biografia como afirmou na entrevista, não teria se rebaixado ainda mais, demonstrando servilidade e torpeza ao se valer da Globo, tradicional adversária do Presidente, para vazar conversas particulares.
Não sabemos se Bolsonaro tentou ou não interferir nas investigações da Policia Federal, nos processos que envolviam sua prole, reação que podemos até considerar normal de um pai protegendo os filhos, mas nada republicana para a maior autoridade da nação, que tem a honestidade com seu maior handcap.
Que seus filhotes trambiqueiros são fonte constante de problemas já é fato notório, com os imbecis caprichando cada vez mais em seus aprontos, complicando a já difícil administração do pai.
Em seu discurso, horas após a saída escalafobética de Moro, Bolsonaro falou praticamente de improviso, com emoção, misturando alhos com bugalhos, falando talvez mais bobagens que o usual, mas de forma direta, franca, abrindo o coração, atitudes de homem corajoso que acredita no que diz, exatamente o oposto da forma insípida demonstrada pelo renunciante.
Não sei se chegaremos a saber quem mais se aproximou da verdade, pois versões e interpretações de “cientistas políticos”, já circulam as centenas, sobrecarregando nosso Whats App com noticias prós e contra o Presidente, com teorias de conspirações esdrúxulas, geradas por mentes mesquinhas que lutam contra moinhos de vento em prol de interesses próprios.
Moro saiu muito menor do que entrou; não tinha o perfil para o cargo que exigia um técnico, mas com bom jogo de cintura. Errou feio ao deixar a magistratura.
Talvez, as muitas homenagens e honrarias recebidas por sua ótima atuação no Lava-Jato, tenha inflado seu ego, fazendo-o sonhar com  maiores conquistas.
Ao invés da mosca azul, foi picado pela mosca verde, aquela nojenta mosca varejeira que transmite o “berne” e outras doenças, embotando sua mente e minando suas futuras pretensões.
Nesse funesto e inoportuno episódio, no atual contexto, prefiro continuar com Bolsonaro(apesar dos filhos de merda), pois se PT, PSOL, Maia, Alcolumbre e FHC estão no time contrário, tenho a obrigação moral de apoiar o Presidente, refugando esses trastes nojentos e oportunistas que causaram a quase ruína do nosso país.

José Roberto- 27/04/20

  


Um comentário:

  1. Não tem que tirar nem por nos seus comentários. O Bolsonaro nós já conhecemos há muitos anos e melhor ainda nos últimos 16 meses. O verdadeiro Moro começamos a conhecer agora.

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