quarta-feira, 8 de abril de 2020

QUARENTENA- DIA 24- OS MAIAS


QUARENTENA- DIA 24 – OS MAIAS

O titulo que capeia o texto não se refere ao povo, nem ao livro, um clássico escrito por Eça de Queiroz.
Os Maias a que me refiro, são dois políticos trambiqueiros profissionais, pai e filho, que entra governo, sai governo e ambos sempre se dão bem, surfando na mamata do dinheiro público e das doações clandestinas para caixa 2, 3 e 4.
O pai, Cesar Maia, raposa matreira que teve até uma boa passagem pela prefeitura do Rio de Janeiro em seu primeiro governo, coroou sua administração autorizando a construção de dois prédios em área tombada da Praia do Pepino, em São Conrado, ganhando de brinde três apartamentos, um para o filho papudo, outro para a filha e logicamente, uma para o próprio alcaide.
Talvez essa fraqueza corrupta tenha sido um dos menores pecados de Cesar, que torrou milhões em projetos megalomaníacos, como a Cidade das Artes , o Parque Aquático Maria Lenk e outras estruturas esportivas e residenciais,  para sediar os Jogos Pan-Americanos de 2007, que causaram um prejuízo enorme ao município.
O filho, Rodrigo Maia, um balofo inexpressivo que graças ao pai, as empreiteiras e ao caixa 2, conseguiu se eleger deputado federal, e gostando da mamata se aliou ao baixo clero, políticos inexpressivos e corruptos de todos os partidos, que se interessam apenas em indicar protegidos paus mandados, para cargos importantes no governo, para poder meter a mão com vontade nos bolsos da viúva.
Com bom trânsito entre essa escória, Rodrigo Pescoço de Peru Maia, conseguiu a façanha de ser eleito para Presidente da Câmara Federal em mandato tampão, após a cassação de Eduardo Cunha.
Conseguiu manter-se na presidência por mais dois mandatos consecutivos, distribuindo cargos, aumentando verbas de representação e outros penduricalhos.
Em posição de destaque, a fama lhe subiu a papada e a cabeça, participando de inúmeros atos ilícitos com o codinome Botafogo, que só não lhe causaram maiores embaraços devido a leniência da Procuradoria Geral e principalmente devido ao apoio de seus grandes comparsas do STF.
Eis que de repente, um deputadozinho inexpressivo, eleito com poucos votos, se julga no direito de ficar dando pitaco sobre todos os assuntos, tentando atrapalhar de todas as maneiras a gestão do novo governo, que a duras penas busca sanear o país, após ter sido saqueado por 13 anos pelas hordas petistas.
Rodrigo Balofo Papudo e seus capachos amestrados da Câmara, tem se esmerado em derrubar vetos do Presidente Bolsonaro, em projetos que vão de encontro as propostas moralizadoras, alem de retardar a votação de medidas que facilitariam a retomada do crescimento econômico do país.
Na difícil fase que atravessamos, graças ao pânico forçado do coronavirus, o Pescoço de Peru tem botado as manguinhas de fora, talvez até pensando em algum dia, assentar sua bunda gorda na cadeira Presidencial do Palácio da Alvorada.
Vem aprontando uma atrás da outra, sempre questionando e desancando atos do Presidente Bolsnaro, para demonstrar seu real poder na condução dos desígnios do país.
Com a queda da arrecadação devido ao isolamento social e a paralisação quase total da atividade econômica, o Ministério da Fazenda, através de Mansueto Almeida, profissional experiente em contas públicas e atual titular da Secretaria do Tesouro Nacional, havia elaborado um projeto para renegociação e alongamento da dívida dos estados, que devido a crise, não poderão honrar seus compromissos com a União.
Rodrigo Balofo, mostrando que as cartas são dadas por ele, anunciou que o Projeto de Mansueto era carta fora de seu baralho, e que proporia um de próprio cunho, para resolver a penúria dos cofres públicos estaduais.
O cara de pau Balofo brinca com coisas sérias, pensando em distribuir bilhões sem uma fonte razoável de recursos,
O canalha sabe que a fonte inesgotável são os contribuintes, para os quais, pouco está se lixando.
Esse obeso precisa levar um basta, com urgência.
Acho que está passando a hora dos generais assoprarem no ouvido do Balofo para ele maneirar, senão o bicho pega.
O medo, se combate com o medo ainda maior.

José Roberto- 08/04/20




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