quinta-feira, 25 de julho de 2019

RISCOS CIBERNÉTICOS


RISCOS CIBERNÉTICOS

Com o Congresso em férias “merecidas”, diminuem os escândalos, o índice nacional de corrupção baixa alguns pontos, circular por Brasília fica mais seguro, pois a maioria dos políticos volta a seus redutos.
A carestia de notícias quentes deixa a mídia exasperada, procurando explorar ao máximo assuntos que ainda rendem alguns textos, embora repetitivos, mas com maquiagem diferente, tentando manter o público interessado.
Dois assuntos ocupam a maior parte dos noticiários, complementados com desastres climáticos localizados, enchentes, ressacas, ventanias, alem de um bocado de previsões incorretas com as quais já nos acostumamos.
O primeiro grande “hit” foi a super cagada do ministréco Toffoli, ao ter a petulância de proibir temporariamente o andamento das investigações e inquéritos em todos os níveis, que utilizem dados do COAF, Receita Federal, e Banco Central, sobre movimentações suspeitas de grana.
Por trás dos panos, comenta-se a boca pequena, que alem de tentar puxar o saco de Bolsonaro limpando a barra suja de um de seus filhotes, também protegeu a própria retaguarda, pois aplicações robustas de sua mulher tinham acendido a luz vermelha no painel do COAF.
Assim, Toffoli matou dois coelhos com uma só cagada, digo cajadada.
O outro assunto que está tendo a preferência midiática, é o hackeamento de conversas e mensagens telefônicas de ministros, autoridades e políticos.
A espalhação de merda começou com Sérgio Moro e Deltan Dallagnol, através de um site de um gringo baitola, que publicava a conta gotas, trechos de conversas fora do contexto entre o juiz e o procurador, que poderiam gerar polêmicas, mas analisadas a fundo, mesmo sem autenticidade confirmada, provaram ser totalmente “inodoras”.
Suspeitava-se de início, que os hackers invasores eram gênios provavelmente da Rússia ou adjacências, mas nos finalmente, peritos da Polícia  Federal constataram que os “abelhudos” era um quarteto borra-botas de Araraquara-SP.
Pelo volume de dinheiro que movimentaram, pequeno, mas grande para suas declarações de rendimentos, infere-se que estavam a serviço de forças ocultas(PT e seus ladrões), numa tentativa de minar as bases do Lava-Jato.
Aproveitaram para hackear outras autoridades e políticos, pois sempre existe a chance de vender os podres dessa turma para um repórter sem ética ou para algum oportunista de plantão, que poderá fazer “bom uso” dos chavécos da turma devassada.
Já é tempo das pessoas públicas aprenderem, que conversas particulares só no Tetê a Tetê, com os telefones a vista e desligados.

José Roberto- 25/07/19

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