terça-feira, 31 de julho de 2018

SOBRE VACINAS E OUTRAS HISTÓRIAS


SOBRE VACINAS E OUTRAS HISTÓRIAS

Debito o ressurgimento dessas doenças que já estavam erradicadas em nosso país, ao ex-melhor presidente presidiário Mula, o apedeuta, que deu corda excessiva ao ditador Bufão Chaves e a seu sucessor, o motorista Maduro, que de tão maduro apodreceu com seu país, que vive hoje na maior pindaíba.
O desacerto e a corrupção chegaram a tal ponto que a população passa fome, com filas e racionamento para compra de gêneros alimentícios de primeira necessidade; até papel higiênico anda em falta, com poucas opções, pois jornais que poderiam ser utilizados para esse fim inglório, foram quase todos fechados, carecendo de qualquer tipo de papel no mercado.
Se não há comida disponível, remédio muito menos, com o povo morrendo de fome ou de doenças, pois fracos e debilitados, morrem por qualquer resfriado ou dor de barriga.
Não tendo opções, começaram a atravessar nossas fronteiras aos bandos via Roraima, sobrecarregando Boa Vista, enfeando e emporcalhando a cidade que não tem recursos para acolher tantos refugiados, alem de trazerem consigo vírus de doenças que já estavam praticamente erradicas, como o sarampo, a malária e a poliomielite.
Esses pobres infelizes foram aos poucos se espalhando pelo país, pois para aliviar Boa Vista o governo começou assentá-los em outros estados, contribuindo assim para espalhar os vírus que começaram a matar brasileiros, pois como sabemos, nossa área de saúde não é lá um primor, propiciando a disseminação das doenças.
Com atraso e com falhas logísticas, a população está sendo convocada para vacinação, ainda com algumas segmentações etárias e outras restrições, com as campanhas pecando por falhas de divulgação e esclarecimentos.
Alem da Venezuela nos ter dado o “cano” e um tremendo prejuízo com a refinaria Abreu Lima e reter dólares de nossos exportadores e prestadores de serviço, principalmente das empresas aéreas, ao invés do bom petróleo que produz, a vizinha está nos exportando doenças.
Conforme já frisei, graças ao orgulho, pretensão e estultice de Mula, que caia facilmente na lábia do esperto bufão venezuelano, estamos pagando uma promissória que não avalizamos, alem de outros danos e efeitos colaterais.
Como o brasileiro pobre, no geral é ignorante, ao invés de procurar com ligeireza os postos de vacinação, vai praticamente na marra, aumentando os riscos de contágio e propagação dessas ressurgidas e perigosas enfermidades.
Ainda vai custar muito para mudar a mentalidade do nosso povo, que primeiro deveria aprender a votar e escolher melhor seus representantes.
Falando sobre vacinas, aproveito para relembrar um encontro casual que tive em meados dos anos oitenta, em Curitiba, com o grande e genial benfeitor da humanidade, Albert Sabin.
Por coincidência estávamos hospedados no mesmo hotel, e de manhã, quando desci para o café, encontrei-o reclamando com toda gentileza que lhe era peculiar, do seu terno, que mandado a lavanderia havia encolhido, provavelmente por não ter sido lavado a seco.
Estava vestido com o terno apertadinho e com as mangas um pouco encolhidas, terninho chinfrim, que talvez fosse o único, pois era pessoa muito simples e desapegada do dinheiro, pois abriu mão da patente de sua grande descoberta(as gotinhas que salvam), para aumentar sua difusão pelo mundo, erradicando praticamente a “paralisia infantil”, exceto em alguns países paupérrimos da África e Ásia.
Acompanhei sua conversa num português-inglês meio arranhado, considerando que Sabin falava um pouco de nossa língua, pois sua terceira e última esposa, com quem viveu 25 anos, era brasileira.
Senti-me honrado por apertar sua mão, a mão de um grande homem, que com sua simplicidade e grande sabedoria tornou-se imortal, um dos grandes benfeitores da humanidade.
Passagens fugazes mas importantes, que a gente não esquece.
Sabin faleceu aos 86 anos, em março de 1993.

José Roberto- 31/07/18




3 comentários:

  1. Os venezuelanos estão iguaizinhos ao Tio Patinhas. Estão nadando no dinheiro, mas com esse dinheiro eles não conseguem comprar nada. Grande quantidade dinheiro, em papel moeda, estão nas casas e nos bolsos dos venezuelanos, e esses montantes, de dinheiro, desvalorizam numa velocidade superior aos carros de fórmula um. Assim, só como exemplo, uma xícara de café que custava "somente" 1 milhão de bolívares, no início de julho, custa agora, no final do mês julho, 2 milhões de bolívares. Dá pra imaginar a montanha de dinheiro para uma apenas xícara de café? É uma pilha de dinheiro que, há 15 anos, compraria um apartamento, e hoje mal dá para pagar um café. Isto significa uma inflação de 1.228.000%. E o governo ao invés de governar, não para de imprimir dinheiro. Como você bem disse, "o Maduro apodreceu" e está levando a Venezuela para o lixo, onde estão os piores países do mundo.
    O que é bom a gente não esquece. Deve ter sido muito interessante e importante ter conhecido e cumprimentado Albert Sabin. Parabéns!

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  2. Um abraço ao amigo e comentarista que aprimora e complementa meus textos.
    Vandeco, tome um cerva por mim naquele bar especial.
    Abcs
    Gima

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  3. E um abração para os dois amigos! Que interessante oportunidade de conhecer o Albert Sabin. Quanto à Venezuela que lamentável a situação de hoje, para um país que já foi a melhor economia da América Latina. Mais lamentável ainda é que existem petralhas que continuam defendendo o Maduro. Não dá para entender!

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