JUSTIÇA A BEIRA DO CAOS

JUSTIÇA A BEIRA DO CAOS

Eu, com outros tantos, estamos cansados de dizer que nossa justiça é uma porcaria, lenta e ineficiente, privilegiando criminosos que tem grana para contratar bons advogados, que entram com recursos repetitivos e intermináveis, jogando com a sorte para que algum desses recursos intempestíveis caia nas mãos de um juiz amigo, da turma dos indicados pelos partidos aos quais juraram eterna gratidão.

Essa brecha que permite ao Presidente da República e Governadores, nomear juízes para os Tribunais Superiores e desembargadores, é uma excrescência jurídica arquitetada sob encomenda pelos detentores do poder, mancomunados com entidades classistas, pois dessa forma conseguem emplacar em importantes instâncias, advogados que não conseguiram passar em concursos públicos, mesmo não tendo os requisitos necessários, o que os tornam ainda mais fieis e agradecidos aos generosos padrinhos.

Casos exponenciais desse compadrio e servilismo, encontramos a todo momento no STF, mais precisamente com os camaradas Toffoli e Lewandoviski, atropelando leis e a Constituição para favorecer elementos de sua gangue de origem.

Figuras manjadas, que associadas a mais dois ou três desabonam e desacreditam nossa mais alta instância jurídica, dando asas para que juizécos de menor calibre adotem posturas ousadas, baseadas no mau exemplo que vem de cima.

Foi  justamente fundamentado nessa falsa premissa, que esse merda de juiz Rogério Favreto, tentou de todas as formas, contrariando normas e desrespeitando flagrantemente a hierarquia, soltar o mais perigoso bandido e corrupto de nosso pais, encarcerado em Curitiba, o chefão da gangue petista, Mula, o apedeuta.

Quem é esse merda de Favreto?

É outro serviçal que militou no PT por 19 anos, pendurado no saco de todos os petistas graduados, inclusive do canalha José Dirceu, sendo recrutado como auxiliar pelo comissário Tarso Genro, quando governador do Rio Grande do Sul, conseguindo assim, pela excrescência do “quinto constituucional”, ser indicado como desembargador do TRF 4, sem o menor cacuete para ocupar importante cargo, a não ser as juras de amor e fidelidade aos padrinhos e ao partido.

Assim, com a maior cara de pau e falta de vergonha, esse arremedo de juiz tentou afrontar as pessoas honestas de nosso país, tentando livrar a cara de um de seus patronos, mesmo a margem da lei, no que foi impedido por juízes honestos e honrados da mesma circunscrição.

A postura ousada e atrevida desse juizéco de merda, serviu para demonstrar a insegurança jurídica que vivemos, onde as leis não são respeitadas nem mesmo por aqueles que deveriam zelar por sua correta aplicação, demonstrando que nossa justiça não é igualitária, existindo a classe dos cidadãos não comuns, do tipo que certa vez Mula referiu-se ao bode velho Sarney quando pego em flagrante numa de suas “trampolinagens”.

Tal como o país, nossa justiça encontra-se a beira do caos.

José Roberto- 09/07/18