terça-feira, 13 de junho de 2017

FUNCIONALISMO PÚBLICO

FUNCIONALISMO PÚBLICO

Gostei do artigo e o transcrevo sem autorização do autor, que acredito não fará objeções.
Um enfoque racional e enxuto da inércia dos empregados das estatais, que ficaram quietinhos enquanto as empresas eram saqueadas.
Impossível que não tenham percebido nada, a não ser que tenham sido contaminados pelo vírus petista, transmitido pelo chefe da gangue, o apedeuta Mula, que nunca viu nada, nunca escutou nada, nunca soube de nada.

José Roberto- 13/06/17

Precisamos falar sobre o serviço público
Astor Wartchow
Advogado

            Ultimamente, umas das perguntas mais recorrentes entre os cidadãos é a seguinte: como é possível que a Receita Federal e o Banco Central - que  fiscalizam física e digitalmente o mais modesto contribuinte - não tenham percebido com competência e rigor, ao longo dos últimos anos, as transferências bilionárias nacionais e internacionais?
            Como é possível que volumes extraordinários de dinheiro vivo tenham sido sacados e  movimentados quando se sabe que "na boca do caixa" são feitas exigências e perguntas várias para o cidadão ao movimentar qualquer "merreca"?
            Precisamos falar sobre o serviço público. Exemplo mais recente: os funcionários do BNDES foram à frente do prédio em protesto contra a recente operação da Polícia Federal. Por que? Com tanto e exibido zelo, onde estavam durante o manipulado e continuado saque?
           Vale o mesmo argumento aos funcionários da Petrobrás e demais estatais. Não zelaram pelo patrimônio público, nem mesmo pelos próprios fundos de pensão complementar, agora "quebrados", igualmente manipulados e saqueados através das aquisições suspeitas e volumosas no mercado de ações.
            A rigor, não há nada de novo no saque continuado da nação. Muda a retórica a pretexto de ideologias e mudam os inocentes úteis. Mas nossa nação continua prisioneira das corporações do mastodôntico estado brasileiro.
            Invariavelmente, as práticas e omissões se repetem no legislativo, no executivo, no judiciário e nos demais órgãos públicos. Todos "ilhas" de privilégios e direitos ditos adquiridos e intocáveis. Mas, preocupados apenas com o próprio "umbigo"!
            O triste momento que vivenciamos não exige apenas a rediscussão e reexame dos poderes de estado, da organização política e administrativa, mas, sim, sobretudo, da vocação e qualidade do serviço público nacional.
            Afinal, como é possível que haja tantos e continuados saques e atentados contra a administração pública e os interesses nacionais diante dos olhos de uma apregoada apta, selecionada e concursada dita elite de servidores públicos? 




2 comentários:

  1. Faço das palavras dele as minhas. Como que esses funcionários, autodenominados a elite da força pública estava e ficavam cegos diante da roubalheira a olhos vistos? Incompetência? Cumplicidade? Agora ficam hasteando bandeiras de proteção à quem não mereceu o menor cuidado desde o início da era lulopetista, fundos de pensão saqueados e falidos e não se fala mais nisso. Parece que sim, não vi até agora nenhuma instituição fiscalizadora que se habilita para punir o irresponsável pela "debacle" dessas estatais

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