sexta-feira, 7 de março de 2014

INSEGURANÇA

INSEGURANÇA

Admiro a coragem ou a falta de juízo dos estrangeiros que vieram passar o Carnaval, ou que pretendem nos visitar por ocasião da Copa do Mundo.
O Brasil é um país proibido para menores e maiores, onde o turista é o prato predileto de nossos assaltantes, farejado a distância, por quadrilhas de trombadões, que se atiram sobre vitimas incautas como hienas esfomeadas.
Antigamente, o problema da falta de segurança era restrito as capitais e as grandes cidades. O interior era uma ilha de paz.
Hoje, a situação mudou, obviamente para pior, pois as calmas cidades do interior padecem dos mesmos males e atribulações dos grandes centros, com o crime organizado batendo em suas portas.
O aumento galopante da corrupção em todos os níveis da administração pública, sugando recursos para bolsos e cuecas, em detrimento de sua aplicação em segurança, educação e saúde, tornaram nossa terra um paraíso para os malfeitores.
Como agravante dessa situação de total desleixo e facilidades para o crime, os safados contam ainda com os valiosos préstimos de Ongs e entidades que se dizem “defensoras de direitos humanos”.
Direitos que essas entidades fajutas e distorcidas só atribuem aos criminosos.
Casos recentes, onde ladrões pegos em flagrantes por pessoas honestas, foram amarrados a postes, imobilizados, depois de levarem uns tabefes , são tratados pela imprensa e pelas merdas de Ongs, como barbárie, quando na realidade é apenas uma reação contra a imobilidade e ineficácia da nossa inoperante polícia.
O pior de tudo, é que ao invés da policia se mobilizar para reduzir o volume de assaltos, consome seus parcos recursos para tentar descobrir os justiceiros que imobilizaram os assaltantes.
Inversão total de valores, privilegiando bandidos e perseguindo pessoas honestas, cansadas de serem roubadas e humilhadas, não tendo a quem recorrer.
Na quarta-feira antes do Carnaval, fui com minha mulher fazer um boletim de ocorrência na delegacia do Leblon, uma das mais bem instaladas, destinada a atender com preferência, os turistas que visitam o Rio.
Entramos pela ala principal, que depois soubemos era reservada apenas para atendimento de estrangeiros. Ficamos espantados com o número de pessoas que aguardavam atendimento, principalmente moças, que haviam sido assaltadas nas praias e ruas da região.
Pessoas desoladas, algumas agredidas, que tiveram carteiras, jóias, celulares e outros bens roubados, numa demonstração inequívoca da nossa “hospitalidade”.
Se tiverem um pingo de juízo, se mandam e nunca mais darão as caras por nossas bandas.
Fomos muito bem atendidos em outro setor, numa entrada lateral, praticamente vazio, onde relatamos a falsificação de um cheque do Santander, no valor de R$ 98,90, emitido por minha mulher para pagamento de um saco de ração canina, transformado grotescamente em R$ 4.550,90, compensado pelo banco, que não notou o extenso e os números porcamente adulterados.
Para ter o dinheiro de volta em nossa conta, penamos com demora e a “burrocracia” do Santander, que é de amargar. A grana só foi creditada ontem, após eu exercitar alguns atos de baixaria na agência da qual sou cliente.
Porcaria de Banco.
Voltando a “vaca fria”, que no caso é a falta de segurança, entendo perfeitamente a preocupação das embaixadas estrangeiras, que fornecem a seus destemidos cidadãos que ousam nos visitar, cartilhas e recomendações, alertando sobre os riscos que correrão em nossa terra.
Por mais alertados que sejam, sempre acabam nas garras dos manhosos malfeitores.
Pagam pela ousadia e falta de juízo.
O alerta principal é para evitar Brasília, pois se escaparem dos bandidos, não escapam dos ladrões encastelados no Congresso.

José Roberto- 07/03/14



3 comentários:

  1. Mesmo achando que você exagerou, a situação em que vivemos é mais ou menos essa que você expôs.
    Andar pelas ruas das nossas cidades e atitude temerária.
    A noite, nem pensar.
    Estamos presos em nossos condomínios, cercados com grades eletrificadas.
    E está sempre piorando.

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  2. Na verdade a situação é ainda pior... Ora, se UPP gera empregos, remoções geram muito mais empregos!, qualidade de vida, disposição de serviços públicos, reflorestamento de nossas cidades reduzindo as enchentes, violência e etc...
    Porém nossos governantes constroem prédios em áreas invadidas. Só quem mora próximo desses locais pode compreender o dissabor dessa vizinhança.

    Aliás, ácido como sempre, sugiro aos governantes a construção de moderníssimos estádios cobertos ao longo da avenida brasil. Em caso de calamidade publica o estado (nós) proporcionará jogos de futebol gratuitos; os jogadores chegarão em helicópteros, e caso a situação se estenda, os estádios se tornarão abrigo para a população.

    Será a certeza da reeleição!

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  3. Bandido não tem mais medo das leis, fazem o que querem e sabem que se forem presos logo sairão da cadeia. Os policiais são encurralados, nem podem usar o uniforma da corporação para se locomoverem para casa. Além do mais, os bandidos matam os policiais sem mais nem menos, como se fossem um animal qualquer, quando deveria ser o contrário. Matar um policial teria que ser crime hediondo, sujeito a prisão perpétua, coisa que até agora nem adotaram no país, que tem um índice de criminalidade altíssimo. A segurança dos cidadãos, que pagam impostos em dia e altíssimos é um lixo só.

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