RIO + 20

RIO + 20

O Rio de Janeiro foi tomado por uma epidemia de eco-chatos.

Não sou tão obtuso, a ponto de achar que as agressões do homem a natureza não tenham suas conseqüências nefastas.

Mas não consigo engolir os excessos, que esses pentelhos verdes querem nos impingir.

Aquecimento global, efeito estufa, diminuição das calotas polares, aumento de nível dos oceanos, alterações climáticas, El Ninho, La Ninha e outras centenas de eventos causadas pela ação predadora do único bípede racional que habita a Terra.

É obvio que deveríamos cuidar melhor de nossas florestas, da nossa fauna, dos recursos naturais, com a adoção de políticas mais claras e penas mais duras e imediatas para os infratores.

Porem, os eco-pentelhos querem nos “engrupir”, alardeando catástrofes eminentes, desgraças, apregoando o final dos tempos, como verdadeiros discípulos de Nostradamus.

Existe um grupo de cientistas, que contestam as teses desses falsos profetas, pois a natureza tem um poder incrível de recuperação, provando ainda estatisticamente, que os fenômenos climáticos são cíclicos, ocorrendo e mudando de tempos em tempos.

Da mesma forma de lemos a noticia, de que a maior geleira do Ártico está diminuindo graças ao aquecimento global, logo depois, os jornais anunciam que um grupo de pesquisadores, observaram que determinadas regiões do Ártico e Antártida aumentaram a espessura da camada de gelo.

Em quem devemos acreditar?

Essa turma de ecologistas, vendendo o risco de catástrofes e do fim do mundo, se deu bem, inventando a gigantesca industria da sustentabilidade,  das certificadoras e das milhões de Ongs, que regurgitam em torno do tema.

Milhões de pessoas vivem e dependem financeiramente desses organismos, que graças a uma propaganda maciça cresce a olhos vistos, com cumplicidade dos governos que criam ministérios e órgãos de controle, dominados por eco-terroristas, que chegam a comprometer o desenvolvimento do país.

Aqui no Brasil, a pecuária é tida como a grande vilã, pois alem de destruir florestas para transformar em pastagem, afirmam os pentelhos, que a flatulência das vacas, tem um grande peso no aumento efeito estufa.

Porra, se o peido das vacas é prejudicial, imaginem o peido de um elefante, de uma girafa?

Do imenso contingente de animais africanos, nossos eco-protetores não falam nada. Podem cagar e peidar a vontade em seu habitat natural “sem prejudicar o meio ambiente”.

Nessa reunião da Rio + 20, nosso governo, para conseguir a adesão de um numero maior de chefe de estados, andou despachando seus aviões para recolher comitivas de países da África e América Central.

Do primeiro time não virá ninguém, apenas emissários, pois os presidentes dos paises desenvolvidos preferiram participar da reunião do G-7, na Espanha, para tentar amenizar a crise do euro, esse sim um problema real, que poderá arrastar o mundo a uma crise maior que a atual.

Nos que moramos na zona sul do Rio já estamos de saco cheio dessa Rio +20, pois estamos recebendo uma pequena mostra do que será a Copa e Olimpíada.

Bastar pintar qualquer ministro ou representante de uma dessas republiquetas de araque, para batedores do exercito fecharem ruas e avenidas, causando um enorme transtorno aos moradores da região.

Algumas vezes, essas avenidas ficam interditadas por mais de 30 minutos, impedindo nosso direito de ir e vir, inclusive de chegarmos a nossas casas.

Ao longo do Aterro do Flamengo, foram montadas centenas de barracas para acolher membros das Ongs brasileiras e internacionais, que debaterão os problemas do meio ambiente, em um fórum paralelo.

Se o dinheiro gasto por esses onguistas espertos, fosse utilizado para plantar árvores, ao invés de ser gasto em mordomias e discussões que não levam a nada, com certeza o planeta agradeceria.

Os temas que estão sendo discutidos nessa imensa convenção, tem  excesso de amplitude e abrangência, o que torna praticamente impossível um acordo e ainda querem empurrar a fatura para os paises ricos, que preocupados com suas crises internas fazem ouvidos moucos a esses apelos.

Tudo vai ficar na mesma. Promessas ao vento.

O melhor que temos a fazer é seguir a lógica, cada um cuida do que é seu.

José Roberto- 14/06/12