A QUE PONTO CHEGAMOS!!!

A QUE PONTO CHEGAMOS!!!

Desde há algum tempo, alguns movimentos que dizem lutar pela consciência negra, insistem em patrulhar as obras de Monteiro Lobato, sob o vil argumento, e que o grande escritor de memoráveis obras infantis, era racista.

Esses ignorantes e tendenciosos, não levam em consideração que os famosos livros do escritor paulista, foram escritos num outro contexto, numa outra época, em que essas picuinhas não eram levadas a extremos.

Apesar do protesto geral de nossos escritores contra esses despropósitos, ficamos surpresos que atitudes intempestivas nesse sentido ainda persistam, a ponto de um tal Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, estar com um processo a ser julgado pelo STF, questionando a publicação do livro “As Caçadas de Pedrinho”, alegando, que no texto, a bondosa personagem “Tia Anastácia” e tratada com racismo.

Duro de engolir, é entender como um processo imbecil, desprovido de qualquer indício de bom senso, pode chegar ao STF, tomando o precioso tempo de Ministros, que deveriam estar cuidado de assuntos que realmente interessam e interferem nos destinos do país.

Para coibir essas iniciativas sem nexo, o STF deveria, alem negar qualquer provimento a esse pedido estapafúrdio, atribuir um valor significativo a titulo de “sucumbência”, penalizando os autores desse processo descabido e desmotivando iniciativas futuras.

Essas associações, institutos e outras entidades que dizem lutar em busca da igualdade racial, com pseudo ações afirmativas, estão demonstrando na realidade, um viés segregacionista, tentando reescrever a história e chegando as raiais da Inquisição, pois se atendidas essas absurdas pretensões, logo estaremos queimando livros em praças públicas.

Imaginem se esses desatinos forem sendo levados ao pé da letra, de forma raivosa e inconseqüente.

Daqui a pouco, a musica popular brasileira terá que ser despoluída dos sintomas racistas, condenando compositores e cantores ao ostracismo.

O Samba do Criolo Doido, Nega do Cabelo Duro, Mulata Assanhada, e centenas de outras musicas não poderão mais ser tocadas em nossas rádios, pois segundo esses “falso profetas do apocalipse” tem fundo racista, ofendendo a honra dos nossos afro-descendentes.

A concessão de quotas raciais nas escolas, concurso públicos e similares, é um estimulo ao racismo, alem de contrariar a Constituição, pois deveríamos ser todos iguais perante as leis, com os mesmo direitos e responsabilidades.

Se houvesse quotas, que fossem concedidas para os pobres, aqueles que cursaram escolas públicas, independente da cor da pele, preferências ou religião.

Do jeito que as coisas caminham, daqui a pouco, teremos que mudar totalmente nosso linguajar, a fim de não incorrermos em atos racistas, homofóbicos, ou seja lá o que for.

Talvez, num futuro próximo, a palavra “anão” seja banida dos dicionários, substituída por “pessoa desfavorecida verticalmente”.

É esperar para ver.

José Roberto- 18/06/12